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Estado de Minas

Presidente da Embratur garante que obras em aeroportos serão aceleradas


postado em 15/04/2011 17:24

O presidente da Embratur, Mário Moysés, assegurou nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, que estão sendo tomadas providencias para dar um novo ritmo às intervenções de infraestrutura nos aeroportos do país, de forma a prepará-los para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Ele disse que o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) tem de ser analisado levando em conta o contexto em que foi feito. Segundo ele, o estudo “projeta para o futuro uma situação do passado”. O Ipea previu que as obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 não deverão ser concluídas até o início da competição.

Moysés destacou outro elemento importante para elevar a entrada de turistas ao Brasil. “Nós temos que diversificar os destinos. Nós temos aeroportos, como os de São Paulo, que têm uma concentração de voos muito grande. E essa concentração não facilita sob o ponto de vista do turismo”. Explicou que uma pessoa, por exemplo, vinda da Europa ou da América do Sul que pretende ir para o Nordeste, se tiver que passar por São Paulo, perde muito tempo em conexões e espera nos aeroportos. Isso significa perda de competitividade com outros destinos internacionais onde o acesso é mais rápido e fácil.

Há a necessidade, frisou o presidente da Embratur, de ampliar o número de aeroportos que recebem voos internacionais. “Nós temos um desafio na infraestrutura aeroportuária que precisa ser enfrentado. Mas há outros elementos, como mostrar que as companhias podem atender a outros destinos no Brasil de maneira rentável”.

Afiançou que a demanda não ficará aquecida em função da Copa do Mundo ou das Olimpíadas. “A questão é a forte demanda já hoje”. Disse que a Copa e os Jogos Olímpicios apresentam uma demanda específica que, às vezes, pode ser trabalhada com uma série de providências para o momento.

Lembrou que durante as duas competições, outros componentes da demanda turística tendem a cair, como o turismo de negócios. “É evidente que nós temos que fazer investimentos em infraestrutura, mas tem elementos de operação especiais que você pode fazer que acabam atendendo à necessidade do evento”.


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