Pietro Ferrero, diretor-geral do gigante italiano dos chocolates Ferrero junto com seu irmão Gianni, morreu na África do Sul aos 47 anos, nesta segunda-feira. Ferrero realizava uma viagem de negócios ao continente africano e morreu "durante seu habitual treinamento com bicicleta, provavelmente por causa de uma indisposição", afirma um comunicado da empresa, que anteriormente havia divulgado uma primeira nota afirmando que as causas da morte ainda não eram exatas.
"Era um empresário com um talento excepcional, com uma visão estratégica e dotado de profunda sensibilidade", comentou, por sua parte, o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini, ao lamentar a morte de Ferrero.
Nascido em 11 de setembro de 1963, Pietro Ferrero era um dos diretores do grupo junto com seu irmão. A lenda da família Ferrero começou nos anos 40, na região de Piamonte (norte da Itália), quando Pietro Ferrero, confeiteiro de Alba, teve a ideia de utilizar avelãs para substituir o cacau, muito caro, na preparação de um creme que ficou conhecido mundial sob a marca Nutella.
Ferrero Rocher, Kinder, Tic-Tac: o grupo conheeu uma grande expansão e já abriu fábrcias no exterior sob a batuta do filho de Pietro, Michele, que assumiu o comando da Ferrero em 1957. Michele Ferrero, atualmente de 85 anos, é considerado o homem mais rico da Itália.
A empresa não é cotada na Bolsa de Milão e se mantém com um grupo familiar. Atualmente é um gigante do setor, com um faturamento de 6,2 bilhões de euros (9,2 bilhões de dólares) e 14 fábricas no mundo com mais de 21.600 empregados.