A Região Metropolitana de Belo Horizonte foi a única capital a apresentar desaceleração na taxa de desemprego em março, segundo pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta terça-feira. O índice na capital mineira desacelerou de 6,3% em fevereiro para 5,3% em março.
Já a taxa nacional ficou em 6,5% no mesmo período, registrando menor variação para março desde o início da série histórica em 2002. O resultado apontou estabilidade ante a taxa de fevereiro (6,4%), mas recuou 1,1 ponto porcentual em relação a março de 2010 (7,6%).
O contingente de desempregados também apresentou variação negativa somente em Belo Horizonte, na comparação mensal, recuando para 15,8%. O número de pessoas desocupadas no país ficou em 1,5 milhão, um montante estável em relação a fevereiro. Na comparação com março do ano passado, houve queda de 14%, o que representa 250 mil pessoas a menos procurando trabalho. Já o número de ocupados - 22,3 milhões - permaneceu estável em março em relação a fevereiro, mas subiu 2,4% frente março de 2010, com 513 mil ocupados a mais.
Renda
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (descontada a inflação) na Região Metropolitana de Belo Horizonte registrou alta de 2,5% entre fevereiro e março, chegando a R$ 1.452,20, ainda bem abaixo da média nacional de R$ R$ 1.557, com melhor resultado para o mês de nove anos.
No total, a massa de renda média real dos ocupados no Brasil somou R$ 35,1 bilhões em março, com alta de 0 8% ante fevereiro e alta de 6,7% em relação a março de 2010. Já a massa de renda média real efetiva dos ocupados chegou a R$ 34, 8 bilhões em fevereiro deste ano, com alta de 0,6% ante janeiro e crescimento de 6,9% na comparação com fevereiro de 2010.
O rendimento médio real efetivo sempre se refere ao mês anterior ao de referência da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
5,3%