O preço do petróleo subiu nesta terça-feira em Nova York, depois das fortes perdas de segunda-feira, com o barril ganhando 1,03 dólar, a 108,15 dólares, apoiado por um claro enfraquecimento da moeda americana, o que torna as matérias-primas mais atraentes.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação de "light sweet crude" negociado nos Estados Unidos) para entrega em maio fechou em 108,15 dólares, em alta de 1,03 dólar em relação a segunda-feira.
A cotação tinha caído mais de 2,50 dólares na segunda-feira, em um contexto de inquietação nos mercados financeiros depois da queda da perspectiva da nota da dívida dos Estados Unidos pela agência Standard & Poor's.
No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em junho perdeu 28 centavos, a 121,33 dólares.
Depois de um começo de pregão em baixa no mercado nova-iorquino, "assistimos a uma mudança de atmosfera nos mercados, com uma alta das ações e do dólar, que volta a começar a cair", constatou Matt Smith, da Summit Energy. A queda do dólar "provocou uma virada na tendência", completou.
Tal movimento faz com que o petróleo, cotado em dólares, fique mais atraente para os compradores de outras moedas. Além disso, impulsiona os investidores a colocar seu dinheiro nas commodities para se proteger de uma perda de valor de seus ativos.
Na Nigéria, o atual presidente Goodluck Jonathan foi proclamado vencedor das eleições presidenciais, um anúncio recebido com protestos que causaram diversos mortos.
A Nigéria é o principal produtor petroleiro da África. "Seu petróleo também é um substituto do petróleo líbio. Se a produção da Nigéria for perdida, haverá uma falta de petróleo de alta qualidade", comentaram os analistas do Commerzbank.