(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ericsson aposta em Minas


postado em 22/04/2011 08:02


Referência em desenvolvimento tecnológico no país, Minas Gerais será palco de um dos maiores investimentos nacionais em soluções de IPTV – televisão pela internet – e IMS – plataforma para comportar as redes convergentes das operadoras de serviços de telecomunicações – da gigante sueca Ericsson. No ano passado, a multinacional fechou parceria com o governo do estado para instalação de dois centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) voltados para o projeto, sendo um no Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), instalado em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, e outro no Centro de Inovação Tecnológica – Fitec –, em Belo Horizonte.

Com um aporte de R$ 16 milhões nos próximos dois anos, metade proveniente do governo do estado e outra metade da Ericsson, a parceria terá 52 profissionais dedicados ao desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor de telecomunicações. “Acreditamos que, até o fim do ano, já tenhamos resultados, inclusive com as primeiras soluções chegando ao mercado”, prevê o head da Customer Unit Brazil da Ericsson, Eduardo Ricotta. Essas soluções representam todo o desenvolvimento de software e aparelhos necessários para que o serviço chegue à casa do cliente.

Um grande filão do mercado brasileiro, a convergência de serviços – união entre telefone fixo, móvel, TV por assinatura e banda larga – almejada pelas operadoras, está entre os focos do investimento. “É inevitável que as empresas tenham que fazer essa convergência também do ponto de vista de rede”, prevê Ricotta. Segundo ele, é fundamental que haja interatividade entre os pacotes de serviços oferecidos pelas empresas através de uma única plataforma, que seria o alvo de estudos da multinacional. “A pessoa pode receber a programação da TV no celular e ter a opção de querer gravar o programa, por exemplo”, explica.

Primeiros passos
Ainda incipiente no Brasil e carente de regulamentação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os frutos dos projetos voltados para IPTV devem ter como destino principal o mercado externo. “Hoje são mais de 80 clientes fora do país”, afirma Ricotta.

No país, os primeiros passos já estão sendo dados pela GVT, que assinou contrato com a Ericsson para elaboração do projeto piloto da operadora em IPTV. “A tecnologia já está disponível no Brasil via internet banda larga, mas não via cabo, já que ainda falta regulamentação da Anatel para este tipo de solução”, explica Ricotta.

Para o gerente do departamento de desenvolvimento de software da Inatel, Guilherme Marcondes, o entrave, porém, não impede estudos sobre o tema. “A pendência da regulamentação torna esse mercado de difícil exploração no Brasil. Isso não impede que trabalhemos no desenvolvimento de solução neste sentido, mas impede a comercialização no mercado brasileiro”, pondera. Para ele, o acordo com a Ericsson e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) viabiliza um trabalho que já vinham desenvolvendo havia mais de um ano e meio.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)