O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) atingiu 0,75% em abril, bem acima do resultado apurado em março (0,44%). No acumulado do ano, foi constatada alta de 1,96% e, nos últimos 12 meses, de 7,01%.
A elevação em abril foi puxada pela mão de obra, cuja taxa passou de 0,27% para 1,16%. Os aumentos mais expressivos foram verificados em Salvador (5,83%) e no Rio de Janeiro (5,10%), por causa dos reajustes salariais em função da data-base. Desde abril do ano passado, os custos de mão de obra subiram em média 8,74%, acima da prévia da inflação oficial - o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que alcançou 6,44% no período.
Já os materiais, equipamentos e serviços tiveram variação de 0,36% em abril, abaixo da medição anterior (0,60%). Os itens que tiveram um peso maior foram os componentes e peças para as instalações elétricas e hidráulicas, que, na média, ficaram 0,91% mais caros ante uma variação de -0,0,1%. No acumulado de 12 meses, a taxa aumentou 8,13%. Analisadas separadamente, as instalações elétricas tiveram elevação de 1,30 no mês e de 15,79% no período de um ano.