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Estado de Minas

Busca por crédito cai, mas continua a preocupar lojista


postado em 11/05/2011 06:00 / atualizado em 11/05/2011 06:20

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior, afirmou nessa terça-feira que, pela primeira vez, indicará aos associados que segurem a oferta de crédito aos consumidores. A intenção é enviar uma carta com a recomendação aos lojistas hoje. “Indicaremos aos associados um aperto de parafuso da concessão de crédito”, disse em entrevista coletiva, ao comentar os dados divulgados nessa terça pela entidade, que revelaram que as vendas no varejo subiram 7,23% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e avançaram 0,26% em relação a março de 2011.

A inadimplência no comércio varejista brasileiro subiu 3,5% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas recuou 1,55% ante março deste ano. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2011, a inadimplência está 2,24% maior que no mesmo quadrimestre de 2010. Na avaliação da CNDL, o recuo da inadimplência de março para abril reflete, em parte, o fim das obrigações com parcelamento de compras de Natal e a quitação de tributos como IPTU e IPVA.

Pellizzaro Júnior afirmou que é preciso que o lojista se torne mais criterioso neste momento na concessão de crédito, já que o mercado está comprador. Com isso, o comerciante não corre o risco de aumento da inadimplência. Segundo o presidente, esse tipo de indicação se tornará uma política interna na CNDL. “O aconselhamento é importante principalmente para o pequeno lojista, que não tem essa análise e não toma medida preventiva.”

Procura menor

A procura dos consumidores por crédito caiu 3% em abril ante março deste ano e cresceu 10,6% em relação a abril de 2010, de acordo com pesquisa divulgada nessa terça-feira pela Serasa Experian. No primeiro quadrimestre do ano, a procura por crédito acumula um crescimento de 12,4% em relação a igual período do ano passado. Se comparada ao acumulado do primeiro trimestre, quando houve crescimento de 12,9%, a procura por crédito apresenta leve desaceleração.
Segundo a Serasa, a desaceleração na demanda dos consumidores por crédito no acumulado do ano está sendo determinada pelas medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central em dezembro e pelo atual ciclo de elevação das taxas de juros, que deverá se prolongar por mais alguns meses.


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