O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha e da França, que são as maiores economias da zona do euro, cresceram mais que o esperado no primeiro trimestre deste ano. Segundo o escritório de estatísticas Destatis, o PIB da Alemanha cresceu 1,5% de janeiro a março de 2011, ante o quarto trimestre do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve alta de 4 9%. A taxa de expansão anual foi a mais forte desde que os dados de toda a Alemanha começaram a ser compilados, em 1991.
Os números, que são preliminares, superaram as previsões dos economistas, que esperavam crescimento de 0,9% no trimestre e de 4,2% no ano. A alta trimestral de 0,4% do quarto trimestre de 2010 foi mantida, mas o avanço anual foi revisado em 0,2 ponto porcentual para baixo, para 3,8%.
Já a economia francesa cresceu 1,0% na comparação com o quarto trimestre de 2010, a maior expansão desde o segundo trimestre de 2006, de acordo com a agência de estatísticas Insee. Economistas previam crescimento de 0,6%. O resultado também superou a estimativa de 0,7% do Banco da França (o banco central do país) e a previsão de 0,6% da própria Insee.
Itália, Espanha e Portugal
A Itália, terceira maior economia da zona do euro, cresceu menos que o esperado no primeiro trimestre, enquanto a economia espanhola superou levemente as estimativas e a de Portugal registrou contração, segundo dados preliminares divulgados hoje. A Itália cresceu 0,1% no primeiro trimestre ante o trimestre anterior e avançou 1% em relação ao período de janeiro a março do ano passado, segundo dados da agência de estatísticas Istat. Os números são ajustados ao número de dias trabalhados e a efeitos sazonais. A previsão era de crescimento de 0,3%, em base trimestral, e de 1,3%, em termos anuais.
A Espanha registrou expansão de 0,3% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre do ano passado e de 0,8% em relação ao primeiro trimestre de 2010. A previsão era de expansão trimestral de 0,2% e anual de 0,7%.
Portugal teve contração de 0,7% no primeiro trimestre, após desaceleração de 0,6% no quarto trimestre, refletindo as medidas de austeridade tomadas pelo país. Em relação ao primeiro trimestre de 2010, também houve queda de 0,7%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).