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Estado de Minas

Presidente da Caixa descarta bolha no setor de imóveis


postado em 13/05/2011 13:14

O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, afirmou nesta sexta-feira, na abertura do 7.º Feirão da Casa Própria, em São Paulo, que o evento mostra que a economia do Brasil não está em desaceleração e que o mercado imobiliário não passa por uma bolha. Segundo ele, a Caixa já contratou no País, até o dia 6, um total de R$ 21,5 bilhões em crédito para imóveis - o mesmo valor de 2010.

Hereda lembrou que a Caixa só retomará o programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até três salários mínimos no próximo semestre, após as regulamentações finais do governo para a segunda etapa do projeto. "A

partir desses dados, posso dizer que a Caixa terá um aumento no volume de contratações em relação ao ano passado", disse.

O executivo afirmou ainda que, de acordo com previsões de técnicos da instituição financeira, o crédito imobiliário liberado deve atingir um total de R$ 81 bilhões em 2011. "A grade de subsídios oferecidos pelo governo e o financiamento de até 30 anos da Caixa dão uma grande condição para as famílias terem acesso aos imóveis. A tendência para a segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida é de que as condições de acesso se ampliem, até porque as empresas já estão mais especializadas no negócio", afirmou.

No Feirão deste ano, na região metropolitana de São Paulo, serão oferecidos 195 mil imóveis para famílias de todas as faixas de renda. Do total, 69 mil são de valor abaixo de R$ 170 mil, 94 mil unidades têm preços de R$ 170 mil a R$ 500 mil e outros 32 mil imóveis têm valor superior a R$ 500 mil.

São Paulo

O prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, participou da abertura do Feirão, no Centro de Exposições Imigrantes, na zona sul, e elogiou a Caixa Econômica Federal, dizendo que a cidade é beneficiada pelo evento. "Quando a construção civil vai bem, São Paulo vai bem", afirmou.

Kassab disse que até o fim de sua gestão na Prefeitura, em 2012, o número de famílias em moradias inadequadas cairá de 800 mil para 600 mil. "São famílias que não tinham saneamento e uma casa digna, mas agora têm mais conforto", declarou. Ele atribuiu o número a políticas públicas da Prefeitura de São Paulo e à "solidariedade" do governo do Estado e do governo federal.

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