A sétima edição do Feirão Caixa da Casa Própria começou nessa sexta-feira na cidade mineira de Uberlândia e ainda em São Paulo, Fortaleza, Curitiba e Salvador. Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF), em Minas já foram negociados R$ 88 milhões somente no primeiro dia, com dados divulgados neste sábado.
O feirão de Uberlândia acontece até domingo no Center Convention, localizado na Av. João Naves de Ávila, 1331. Ainda de acordo com o CEF, já passaram pelo evento 5.035 visitantes, com somente seis contratos assinados.
Já em São Paulo, que também teve o balanço do primeiro dia do feirão divulgado neste sábado, o evento recebeu 14.326 visitantes, com volume de negócios que ultrapassam R$ 205 milhões. Em Curitiba, passaram pelo feirão 7.864 pessoas com negócios que somaram R$238 milhões. Em Fortaleza, até o final da tarde já haviam sido negociados R$ 206 em imóveis com 9.312 visitantes. Salvador recebeu 16 mil pessoas e teve um volume de negócios de 38,5 milhões.
BH
A sétima edição do Feirão Caixa da Casa Própria, que ocorre entre os dias 20 e 22, no Expominas, em Belo Horizonte, vai pôr à venda 16.267 imóveis na Grande BH, dos quais 14.767 na planta, 638 usados e 862 prontos. A expectativa é de que o volume de negócios e número de visitantes mantenham o desempenho atingido no ano passado. Na edição anterior, mais de 57 mil pessoas passaram pelos estandes do Expominas durante os três dias do feirão, movimentando R$ 87,9 milhões, com 765 contratos firmados.
Todas as modalidades de financiamento estarão disponíveis aos compradores, incluindo o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os juros variam entre 4,5% e 13,5% ao ano (mais TR) e o prazo de pagamento pode ser de até 30 anos. O número de unidades que estão dentro do programa do governo federal Minha casa, minha vida mais que dobrou: de 5.055, em 2010, para 11.999 imóveis este ano. Os empreendimentos têm preço médio de R$ 140 mil, sendo o mínimo de R$ 75 mil e o máximo de R$ 900 mil.
De acordo com o gerente regional de habitação da Caixa, Marivaldo Araújo, 70% dos imóveis estão em cidades vizinhas de Belo Horizonte. “As demais estão na capital”, diz. O volume de unidades, porém, será 38% menor do que o oferecido no ano passado, quando 26.205 unidades foram expostas. O superintendente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Rômulo Martins de Freitas, pondera que a queda se deve à mudança de perfil dos imóveis ofertados. “A intenção do feirão é privilegiar os imóveis na planta e, desta forma, fomentar toda a cadeia da construção civil. Por isso, o aumento do número de construtoras: de 22, em 2010, para 39 este ano”, explica.