O Fundo Monetário Internacional anunciou nesta segunda-feira, após a reunião extraordinária de seu Conselho de Administração, que não tomará qualquer decisão imediata sobre seu diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn, e que "acompanhará os acontecimentos".
"O FMI e seu Conselho de Administração vão acompanhar os acontecimentos", revela um comunicado firmado pela diretora de Relações Exteriores do Fundo, Caroline Atkinson.
O Fundo destacou que os 24 representantes dos países e grupos de países que integram o Conselho de Administração foram informados da situação em uma "reunião informal".
"O Conselho de Administração está ciente das acusações penais contra o diretor-gerente decorrentes de uma visita privada à Nova York", disse Atkinson.
A reunião foi dirigida pelo diretor-assistente de Strauss-Kahn, o americano John Lispky, que assumiu interinamente a direção do Fundo, e pelo diretor jurídico do FMI, Sean Hagan.
Dominique Strauss-Kahn está detido até sua próxima audiência sobre as acusações de agressão sexual e tentativa de estupro.
A ata de acusação fornecida pela corte penal de Nova York traz sete acusações contra o diretor-gerente: duas por cometer ato sexual criminoso, uma de tentativa de estupro, uma de detenção ilegal, duas de abuso sexual e uma de manipulação sem consentimento.