A União Industrial da Província de Buenos Aires (UIPBA), que representa os empresários da capital e região, informou que apoia a estratégia de defesa da indústria nacional em reação à decisão do governo do Brasil em suspender as licenças não automáticas para a venda de automóveis e autopeças. Para a entidade, a medida pode prejudicar e desequilibrar o Mercosul, segundo informações da agência pública de notícias da Argentina, a Telam.
A medida foi tomada no último dia 12 e, desde então, uma série de negociações entre argentinos e brasileiros busca um acordo para o setor. Nessa terça-feira o
Para os empresários argentinos, é necessário reagir à decisão brasileira para “preservar o emprego da Argentina”. "O Brasil sempre subsidiou e promoveu suas exportações", afirmou o presidente da UIPBA, Osvaldo Rial, em nota à imprensa.
Rial disse que o governo do Brasil deve reconsiderar a decisão sobre a entrada de produtos oriundos da Argentina. Segundo ele, a expectativa é que por meio do diálogo, as autoridades argentinas e brasileiras superem o conflito bilateral.
“[As restrições afetam] não só a indústria automotiva, mas todo os setores, que integram parte da cadeia de abastecimento, a maioria das quais são peças de automóveis", disse Rial. De acordo com ele, a concessão de licenças não automáticas segue os acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC) para proteger a indústria local.