Os laboratórios do estado também pleiteiam reajustes no valor pago pelos procedimentos. Segundo Humberto Tibúrcio, presidente do Sindilab-MG, a maior parte dos contratos estão fora do padrão da ANS, que estabelece uma periodicidade para os reajustes assim como a determinação de um índice. “Esta é uma situação de extrema preocupação, que pode render multa de R$ 35 mil pelo descumprimento da normativa”, alerta Tibúrcio.
A orientação do sindicato é que a agência reguladora seja acionada, caso as empresas não obtenham sucesso na revisão do modelo contratual. Em Minas, são cerca de 1,5 mil laboratórios, sendo que cerca de 150 fecharam as portas nos últimos anos.
Segundo o Sindilab os preços dos procedimentos estão defasados, o que dificulta a formação de estoques. “Mesmo sem saber se terão demanda, os laboratórios compram para sobrar”, afirma Humberto Tibúrcio. De acordo com ele, o setor não foi beneficiado pelo câmbio, o que complica a situação. “Quando o dólar sobe, o repasse nos valores dos produtos que usamos é imediato, mas quando há desvalorização, os preços não caem”, justifica.
A Unidas ressaltou que a negociação está aberta com os laboratórios.