Um grande júri indiciou esta quinta-feira o ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, de agressão sexual e tentativa de estupro contra a camareira de um hotel de Nova York, informaram promotores.
Strauss-Kahn está "otimista e com boa saúde", afirmou um de seus advogados à rádio francesa RTL, antes da audiência no tribunal de Nova York que deve decidir sobre seu pedido de liberdade condicional nesta quinta-feira.
"Está bem, está otimista e com boa saúde", declarou William Taylor. "É inocente. Temos (a esperança) de conseguir a sua liberação, hoje ou amanhã ou logo na próxima semana", acrescentou o advogado.
O ex-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional tem contra si sete acusações, entre as quais, tentativa de estupro e cárcere privado de uma camareira do hotel Sofitel no dia 14 de maio.
Strauss-Kahn foi detido na segunda-feira por ordem da juíza Melissa Jackson, que se negou a conceder sua liberdade, apesar de a defesa ter oferecido uma fiança de um milhão de dólares, por considerar que havia risco fuga.