Os preços do petróleo fecharam esta sexta-feira em alta em Nova York, com o barril subindo 1,05 dólar, a 99,49 dólares, após uma sessão em que os corretores se mostraram hesitantes em um contexto de indicadores econômicos decepcionantes nos Estados Unidos e de sinais de firmeza da demanda. No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude", negociado nos EUA) para entrega em junho terminou em 99,49 dólares, alta de 1,05 dólar com relação à véspera. Em Londres, no IntercontinentalExchange, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em julho subiu 97 centavos, a 112,39 dólares. Os preços evoluíram de forma errática entre os 95,99 e os 99,90 dólares no mercado nova-iorquino. "O mercado se debilitou no começo da manhã em reação ao fortalecimento do dólar", que encarece o petróleo pelos investidores que dispõem de outras moedas, explicou Rich Ilczyszyn, da firma de corretagem Lin-Waldock. Mas a moeda americana logo perdeu seus ganhos. No mais, todos os corretores estavam posicionados em baixa. Incapazes de obter ganhos esta semana, reduzem sua "exposição" antes do fim da semana, acrescentou o analista. No começo do dia, os preços foram afetados pelo anúncio da Alemanha de que "seu crescimento parece diminuir um pouco o ritmo", observou Andy Lipow, do Lipow Oil Associates. Indicadores decepcionantes sobre o setor imobiliário divulgados na quinta-feira nos Estados Unidos esfriaram os investidores. Embora as estatísticas econômicas sejam pessimistas, "os fundamentos subjacentes do mercado petroleiro continuam sendo sólidos", avaliaram os analistas do Barclays Capital.