As Centrais Sindicais (Força Sindical, CGTB, CUT, NCST, UGT e CTB) lançaram nesta terça-feira, campanha pelo Piso Salarial Estadual, visando uma padronização do salário mínimo no Estado de Minas Gerais. O encontro teve inicio na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e terminou em uma marcha até a Praça Sete, no centro da cidade, para começar a coleta de assinaturas da população.
O intuito das Centrais é coletar o mínimo de 10 mil assinaturas para tornar o Projeto de Lei de iniciativa popular, assim como aconteceu com o Projeto Ficha Limpa, no ano passado. O projeto tem como objetivo valorizar o trabalhador mineiro, além de fortalecer a economia interna.
A iniciativa conta com o apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o projeto está fundamentado em estudos técnicos do órgão.
Estiveram presentes no encontro o presidente da Força Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, o secretário de relações sindicais da Força, Rogério Aquino e o secretário de políticas públicas Sérgio Augusto, além de presidentes e representantes das Centrais Sindicais.
Rogério Fernandes afirmou que as centrais irão encontrar resistência por parte do empresariado e que já foi entregue para o Governo do Estado às reivindicações. “Vai ser uma luta dura, mas não podemos deixar que Minas Gerais atrás nessa luta. Outros estados do Brasil já se regionalizaram e a economia interna só cresceu”, afirmou o presidente da Força Sindical.
Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários , José Alves, já foram conseguidas cerca de mil assinaturas, mesmo antes da campanha começar. “Esperamos chegar ao número de 50 mil assinaturas”, explica Alves. O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Gilson Reis chamou atenção para a importância da mobilização por parte das Centrais e dos trabalhadores.