Até 2020, o Brasil poderá aumentar o número de acesos à internet por banda larga dos atuais 40,9 milhões para 153,6 milhões. Mas vai custar caro. O governo e a iniciativa privada teriam que investir R$ 144,6 bilhões em infraestrutura e equipamentos para ampliar, principalmente, as redes de banda larga nas áreas mais remotas.
Os números constam de um estudo feito pela consultoria LCA, encomendado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) e apresentado nesta quinta-feira no 55º Painel Telebrasil, promovido pela Associação Brasileira de Telecomunicações.Segundo o estudo, em 2020, 87,2% das conexões em banda larga fixa e móvel terão velocidade acima de 12 megabits por segundo (Mbps). Hoje, a velocidade média de conexão é de1,7 Mbps, com a maior parte dos acessos concentrada na faixa até 2 Mbps. A taxa de penetração da banda larga, que hoje é 21,5%, poderá passar para 74,2% da população em 2020.
Todas essas evoluções levam em conta a adoção de medidas necessárias à expansão da internet rápida no Brasil, por empresas privadas e pelo governo, como incentivos fiscais, aplicação de fundos setoriais e disponibilização de faixas de frequência.