O consumo das famílias continuou a crescer no primeiro trimestre do ano, mas a taxas bem mais moderadas. Enquanto no último trimestre do ano passado a expansão foi de 2,3%, neste início de 2011 o incremento foi de 0,6% - a menor expansão desde a crise financeira de 2008, quando no quatro trimestre daquele ano os gastos das famílias ficou no vermelho e recuou 1,9%.
"Essa taxa do primeiro trimestre tem efeitos das medidas macroprudenciais implementadas pelo Banco Central. Elas afetaram principalmente os setores que dependem do crédito. Além disso, a massa salarial real e o rendimento real dos trabalhadores também cresceram menos. Tudo isso impactou no consumo das famílias", justificou Rebeca de La Rocque Palls, técnica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).