O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2011, de 1,3%, que anualizado resulta numa expansão de 5,5%, é menor do que o do mesmo período do ano passado. Mas, de acordo com ele, é um crescimento que mantém a vitalidade adquirida nos últimos anos e que se diferencia do comportamento da economia mundial. "Este crescimento reflete uma acomodação da economia brasileira aos ajustes que fizemos desde o final do ano passado no sentido de moderar o crescimento, porém mantê-lo em patamar suficiente para gerar riquezas", disse.
"Nós estamos observando que a economia americana está com dificuldades para se recuperar, a europeia enfrenta diversos problemas e, mesmo nas economias emergentes, a China já dá alguns sinais de desaceleração do seu crescimento", disse em entrevista a jornalistas. Ele considerou a expansão do PIB um resultado muito positivo para os brasileiros porque, apesar de exibir desaceleração, ainda está gerando empregos e riquezas para o país.
O ministro disse que o crescimento do primeiro trimestre foi impulsionado pela agricultura e pela indústria de transformação. Mantega disse que o avanço da deste último setor (alta de 2,8%) "desmente algumas ideias de que a indústria de transformação está com alguns problemas e recuando". O ministro ressaltou que o avanço dos serviços foi menor.
Mantega também destacou o consumo das famílias, que já apresentou desaceleração, mas fez questão de observar que isso não quer dizer que não esteja havendo crescimento. Outro ponto observado pelo ministro foi o aumento dos gastos do governo, de 0,8% no trimestre. "Os gastos do governo estão crescendo abaixo da variação do PIB, o que é muito importante".
Perspectivas
O ministro afirmou que o PIB crescerá menos no segundo trimestre do que a expansão de 1,3% observada no período de janeiro a março. "Nós moderamos o crescimento do crédito e os resultados são que ele está se expandindo no primeiro quadrimestre algo como 13%", informou Mantega ao acrescentar que o crédito até então vinha avançando em torno de 20%. "Não é que não está crescendo. O crédito está crescendo, mas em uma escala menor do que vinha ocorrendo e num patamar desejado pelo governo", disse.
Mantega chamou a atenção para o resultado primário do primeiro quadrimestre. "Foi um bom resultado e nós estamos acima das metas de (superávit) primário estabelecidas, o que significa que a demanda do governo está moderada", afirmou. O ministro também ressaltou a expansão de 1,2% na Formação Bruta de Capital Fixo no primeiro trimestre. De acordo com ele, é um indicador de que a economia brasileira continua recebendo investimentos.
"Nós estamos observando que a economia americana está com dificuldades para se recuperar, a europeia enfrenta diversos problemas e, mesmo nas economias emergentes, a China já dá alguns sinais de desaceleração do seu crescimento", disse em entrevista a jornalistas. Ele considerou a expansão do PIB um resultado muito positivo para os brasileiros porque, apesar de exibir desaceleração, ainda está gerando empregos e riquezas para o país.
O ministro disse que o crescimento do primeiro trimestre foi impulsionado pela agricultura e pela indústria de transformação. Mantega disse que o avanço da deste último setor (alta de 2,8%) "desmente algumas ideias de que a indústria de transformação está com alguns problemas e recuando". O ministro ressaltou que o avanço dos serviços foi menor.
Mantega também destacou o consumo das famílias, que já apresentou desaceleração, mas fez questão de observar que isso não quer dizer que não esteja havendo crescimento. Outro ponto observado pelo ministro foi o aumento dos gastos do governo, de 0,8% no trimestre. "Os gastos do governo estão crescendo abaixo da variação do PIB, o que é muito importante".
Perspectivas
O ministro afirmou que o PIB crescerá menos no segundo trimestre do que a expansão de 1,3% observada no período de janeiro a março. "Nós moderamos o crescimento do crédito e os resultados são que ele está se expandindo no primeiro quadrimestre algo como 13%", informou Mantega ao acrescentar que o crédito até então vinha avançando em torno de 20%. "Não é que não está crescendo. O crédito está crescendo, mas em uma escala menor do que vinha ocorrendo e num patamar desejado pelo governo", disse.
Mantega chamou a atenção para o resultado primário do primeiro quadrimestre. "Foi um bom resultado e nós estamos acima das metas de (superávit) primário estabelecidas, o que significa que a demanda do governo está moderada", afirmou. O ministro também ressaltou a expansão de 1,2% na Formação Bruta de Capital Fixo no primeiro trimestre. De acordo com ele, é um indicador de que a economia brasileira continua recebendo investimentos.