No dia em que o governo dos Estados Unidos anunciou uma desaceleração na criação de empregos no país, o presidente norte-americano, Barack Obama, procurou chamar a atenção para o ritmo de geração de postos de trabalho na indústria automobilística.
"O que é mais importante é que todas as três montadores estão criando empregos. Elas adicionaram 113.000 novos postos de trabalho nos últimos dois anos", enfatizou o presidente, durante discurso em uma linha de montagem da Chrysler em Toledo, no Estado norte-americano de Ohio.
Obama comentou ainda que tanto a Chrysler quanto a GM estão aumentando turnos de trabalho e apresentou isso como um sinal de que sua decisão de socorrer financeiramente as montadoras foi acertada, mas admitiu que o país "ainda enfrenta desafios" no campo econômico.
O presidente dos EUA discursou depois de o governo ter divulgado que a geração de emprego no setor privado em maio foi a menor desde meados do ano passado e que a taxa de emprego subiu para 9 1%, de 9,0% em abril.
Com isso, a participação do governo na montadora será encerrada assim que a transação for consumada, o que deve ocorrer num prazo de 30 a 60 dias. Ao mesmo tempo, a Fiat eleva a 52% sua fatia na Chrysler. Pelo acordo, a Fiat também pagará ao Tesouro norte-americano mais US$ 75 milhões pela opção de compra das ações nas mãos de um fundo administrado pelo sindicato United Auto Workers. Uma eventual compra terá de ser negociada entre a Fiat e o United Auto Workers, que detém 45,7% das ações da Chrysler.