A inflação promete ser um companheiro incômodo neste Dia dos Namorados, que, na média, ficou 9,46% mais caro comparado com o do ano passado. Dar uma joia para a pessoa amada, por exemplo, está 17,84% mais salgado comparado a 2010. O motel, no qual tradicionalmente os namorados fazem fila todos os anos, subiu 12,11% em 12 meses. Apesar dos preços em alta, o comércio acredita que os casais vão gastar bastante. Apenas com presentes serão desembolsados, no mínimo, R$ 120 por consumidor. No último 12 de junho a compra média estava em R$ 100.
Nem crédito mais caro, nem carestia devem fazer com que os apaixonados deixem de gastar. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima que o varejo vai aumentar as vendas em 10% neste ano frente igual período de 2010, quando se registrou elevação de 7,23%, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). "Nossa estimativa reflete a manutenção do consumo do brasileiro. Estamos otimistas com a cultura do consumidor nesta data, que é a terceira melhor do ano, perdendo apenas para Natal e Dia das Mães", justificou André Luiz Pellizzaro, superintendente da CNDL.
Luís Augusto Ildefonso, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) também espera pelo menos 10% de alta nas vendas. "As medidas macroprudenciais ainda não interferiram no mercado no varejo como na venda de automóveis. O Dia das Mães mostrou que não houve um recrudescimento mais intenso da atividade econômica", afirmou.
O engenheiro Francisco Loureiro, 59, seguirá a tradição de presentear sua mulher com joia, neste Dia dos Namorados. "Os preços subiram demais. Estava pensando numa joia para a esposa, mas estou avaliando", disse. Para a comemoração do próximo fim de semana ele pretende dar à esposa um par de brincos. Não deixam de ser joias e estão mais em conta que um colar com pingente, por exemplo.
Para educadores financeiros, os gastos que serão realizados no Dia dos Namorados serão influenciados não apenas por inflação ou custo do crédito, mas pela emoção. "A compra vai depender da paixão ou do compromisso, se o namorado ou namorada não ganhar presente, pode até gerar briga", brincou Reinaldo Domingos. "Porém, é preciso observar o que a pessoa realmente quer, quanto se tem disponível para gastar e ver ainda se o próprio endividamento não está elevado demais", ensinou. O educador ainda explicou que, caso as dívidas estejam altas, a melhor opção é abrir o jogo e "transformar o dia em um momento de muita emoção" e pouco mercantilismo.
Nem crédito mais caro, nem carestia devem fazer com que os apaixonados deixem de gastar. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima que o varejo vai aumentar as vendas em 10% neste ano frente igual período de 2010, quando se registrou elevação de 7,23%, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). "Nossa estimativa reflete a manutenção do consumo do brasileiro. Estamos otimistas com a cultura do consumidor nesta data, que é a terceira melhor do ano, perdendo apenas para Natal e Dia das Mães", justificou André Luiz Pellizzaro, superintendente da CNDL.
Luís Augusto Ildefonso, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) também espera pelo menos 10% de alta nas vendas. "As medidas macroprudenciais ainda não interferiram no mercado no varejo como na venda de automóveis. O Dia das Mães mostrou que não houve um recrudescimento mais intenso da atividade econômica", afirmou.
O engenheiro Francisco Loureiro, 59, seguirá a tradição de presentear sua mulher com joia, neste Dia dos Namorados. "Os preços subiram demais. Estava pensando numa joia para a esposa, mas estou avaliando", disse. Para a comemoração do próximo fim de semana ele pretende dar à esposa um par de brincos. Não deixam de ser joias e estão mais em conta que um colar com pingente, por exemplo.
Para educadores financeiros, os gastos que serão realizados no Dia dos Namorados serão influenciados não apenas por inflação ou custo do crédito, mas pela emoção. "A compra vai depender da paixão ou do compromisso, se o namorado ou namorada não ganhar presente, pode até gerar briga", brincou Reinaldo Domingos. "Porém, é preciso observar o que a pessoa realmente quer, quanto se tem disponível para gastar e ver ainda se o próprio endividamento não está elevado demais", ensinou. O educador ainda explicou que, caso as dívidas estejam altas, a melhor opção é abrir o jogo e "transformar o dia em um momento de muita emoção" e pouco mercantilismo.