O avanço das cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o território brasileiro, o que provocou o fechamento de aeroportos no Sul do país, também causou transtornos na manhã desta sexta-feira a passageiros que embarcariam no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), entre os voos marcados para partir do terminal até as 14h, pelo menos 11 foram cancelados por esse motivo, com destino a cidades como Buenos Aires, na Argentina, Montevidéu, no Uruguai, e Porto Alegre (RS).
Também foram suspensos 11 voos que chegariam ao terminal na manhã e no início da tarde desta sexta-feira, vindos do Sul. O advogado Cláudio Rocha, que foi informado ao chegar ao aeroporto que seu voo para Foz do Iguaçu não decolaria, disse estar
“É tão difícil conseguir viajar só com ela, porque existe toda uma estrutura que precisamos organizar para deixar os filhos, e quando acontece algo assim deixa a gente desanimado. Infelizmente, o jeito agora vai ser voltar para casa e comemorar por aqui mesmo”, afirmou ele, que esperava na fila de atendimento da companhia aérea para saber sobre a possibilidade de remarcar a passagem.
A comunicóloga argentina Maria Laura Fernandez, que voltava de férias na Alemanha e faria conexão no Rio de Janeiro com destino a Buenos Aires, onde mora, também lamentou o cancelamento de seu voo. Sem saber ainda o que fazer, ela também aguardava o posicionamento da empresa aérea, com esperança de embarcar ainda hoje.
“Acabei de chegar de um voo de 12 horas da Europa para cá e precisava estar ainda hoje em Buenos Aires porque amanhã já tinha que trabalhar. Agora não sei o que vou fazer, mas estou torcendo para conseguir embarcar até o fim do dia”, disse. Apesar dos cancelamentos, não havia tumulto no saguão do aeroporto e funcionários das companhias aéreas informavam aos passageiros sobre as alterações nos voos.