Mais de R$ 7 bilhões em negócios já foram fechados pela Superintendência Petróleo e Gás da Caixa Econômica Federal, nos seus 15 meses de existência, com empresas de todos os tamanhos do setor, principalmente fornecedores da Petrobras, disse nesta segunda-feira o superintendente regional da Caixa, Edalmo Porto Rangel.
Segundo ele, a estimativa é que a nova superintendência supere este ano R$ 20 bilhões em crédito devido ao dinamismo do setor.
Além das operações tradicionais de crédito, a Caixa, segundo Rangel, provém soluções sociais para as empresas do segmento de petróleo e gás, por meio de suas regionais nos estados e municípios. Essas soluções incluem financiamento de moradias para os trabalhadores e crédito para projetos de saneamento, entre outras linhas de atuação.
Para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), localizado no Complexo Portuário de Suape (PE), por exemplo, a instituição está financiando com recursos no valor de R$ 75 milhões, do Programa Minha Casa, Minha Vida, um condomínio residencial com 1.328 moradias para os funcionários da empresa.
Segundo o superintendente da Caixa, a ideia é fazer com que as atividades de exploração de petróleo e gás deixem um legado sustentável nas regiões, ao contrário do que ocorria no passado. “Hoje, não se aceita mais você chegar em um ambiente e fazer um processo predatório que gere desigualdades”.
A Caixa Econômica Federal será a única instituição financeira a participar, a partir de amanhã (14), da Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás Brasil Offshore, em Macaé (RJ). Edalmo Rangel disse que a expectativa é iniciar contatos no evento para a realização de negócios entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões e consolidar sua marca com o setor. Participam do evento 636 empresas da área de petróleo e gás.