Sem consenso dentro do próprio partido socialista, o Pasok, o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, adiou para hoje o anúncio da composição do novo gabinete. A dificuldade em superar a crise financeira global tem levado o país à beira de um colapso, levantando dúvidas sobre a concessão de um novo pacote de ajuda em tempo hábil para evitar um calote.
Os credores internacionais definiram julho como o prazo limite para salvar o país mediterrâneo de uma moratória. Enquanto isso, o primeiro-ministro enfrenta baixas no partido em meio à necessidade de aplicar medidas de austeridade exigidas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), como o corte de gastos de 28 bilhões euros até 2015.
No meio das indefinições e de uma enxurrada de greves, protestos e conflitos violentos por todo o país, dois parlamentares governistas renunciaram, afirmando que há ausência de poder e de uma política coerente.
Papandreou prometeu buscar um consenso político mais amplo, apesar do fracasso nas negociações com a oposição que culminou, na quarta-feira, com a dissolução do gabinete. “A reforma ministerial tem como objetivo dar mais eficácia e coesão ao governo”, disse ele que se reuniu, ontem, por seis horas a portas fechadas com deputados socialistas para tentar compor o novo ministério.
Auxílio
Um porta-voz do FMI disse que a continuidade do suporte financeiro por parte do Fundo depende das reformas político-econômicas e privatizações já acertadas. “Nossa resposta aos desafios que enfrentamos é a estabilidade e a manutenção do curso de reformas”, afirmou o premier grego durante reunião no Parlamento solicitada por críticos das políticas de austeridade.
A taxa de desemprego na Grécia alcançou 15,9% no primeiro trimestre de 2011. A faixa de idade entre 15 e 29 anos é a mais afetada, com um índice de 30,9%. As incertezas sobre a Grécia abalaram até o mercado brasileiro, onde o principal temor é de um efeito dominó na Europa com um eventual calote grego. O Ibovespa recuou ontem 1,17%, para 60.880 pontos, atingindo o menor nível desde 5 de julho de 2010. As bolsas europeias fecharam novamente em queda. Londres caiu 0,76%; Paris, 0,38%; Barcelona, 0,15% e Berlim, 0,07%.
Os credores internacionais definiram julho como o prazo limite para salvar o país mediterrâneo de uma moratória. Enquanto isso, o primeiro-ministro enfrenta baixas no partido em meio à necessidade de aplicar medidas de austeridade exigidas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), como o corte de gastos de 28 bilhões euros até 2015.
No meio das indefinições e de uma enxurrada de greves, protestos e conflitos violentos por todo o país, dois parlamentares governistas renunciaram, afirmando que há ausência de poder e de uma política coerente.
Papandreou prometeu buscar um consenso político mais amplo, apesar do fracasso nas negociações com a oposição que culminou, na quarta-feira, com a dissolução do gabinete. “A reforma ministerial tem como objetivo dar mais eficácia e coesão ao governo”, disse ele que se reuniu, ontem, por seis horas a portas fechadas com deputados socialistas para tentar compor o novo ministério.
Auxílio
Um porta-voz do FMI disse que a continuidade do suporte financeiro por parte do Fundo depende das reformas político-econômicas e privatizações já acertadas. “Nossa resposta aos desafios que enfrentamos é a estabilidade e a manutenção do curso de reformas”, afirmou o premier grego durante reunião no Parlamento solicitada por críticos das políticas de austeridade.
A taxa de desemprego na Grécia alcançou 15,9% no primeiro trimestre de 2011. A faixa de idade entre 15 e 29 anos é a mais afetada, com um índice de 30,9%. As incertezas sobre a Grécia abalaram até o mercado brasileiro, onde o principal temor é de um efeito dominó na Europa com um eventual calote grego. O Ibovespa recuou ontem 1,17%, para 60.880 pontos, atingindo o menor nível desde 5 de julho de 2010. As bolsas europeias fecharam novamente em queda. Londres caiu 0,76%; Paris, 0,38%; Barcelona, 0,15% e Berlim, 0,07%.