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Estado de Minas

Diretor do FMI prevê acordo sobre resgate da Grécia


postado em 17/06/2011 12:20

O Fundo Monetário Internacional (FMI) acredita que chegará a um bom acordo no processo de ajuda à Grécia. A afirmação foi feita hoje em São Paulo pelo diretor do Departamento de Mercados Monetários e de Capitais da entidade, José Viñals. Ele admitiu que a solução não é fácil porque há muitos interesses envolvidos e é preciso ter garantias. Mas destacou que "a aposta é alta".

"Certamente estamos esperando que todas as peças ganhem lugar no tabuleiro", disse o diretor, referindo-se às garantias que o governo grego deverá apresentar ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Questionado sobre o prazo em que deverá sair o

pacote de ajuda à Grécia, ele desconversou e evitou apresentar datas. Porém, também sem entrar em detalhes, disse que o "pacote de ajuda à Grécia deverá contar com o endosso do capital privado".

Já o economista-chefe e diretor do Departamento de Pesquisa do FMI, Olivier Blanchard, que também foi questionado sobre o uso do capital privado na ajuda à Grécia, disse apenas que há "várias opções e vamos escolher uma".

As afirmações de Blanchard e Viñals foram feitas hoje durante entrevista coletiva para a imprensa na sede da BM&FBovespa, onde foi apresentado o relatório World Economic Outlook, do FMI, que foi atualizado em junho.

Espanha


O FMI demonstra uma visão menos pessimista com relação à crise econômico-financeira na Espanha. De acordo com Viñals, é importante frisar que os fundamentos econômicos da Espanha são sólidos. Para ele, o governo espanhol vem tomando medidas no último ano para mostrar firmeza na consolidação fiscal e medidas estruturais têm sido adotadas.

"Neste momento de incertezas no mundo é importante tomar essas medidas para consolidar a intenção de resolver a crise", afirmou. No entanto, ele alertou que além das medidas de reformas do setor financeiro é importante que a Espanha adote ações no setor produtivo, como a reforma trabalhista.

"Quando está sob monitoramento, uma economia não deve trabalhar com taxa de câmbio, e sim com produção", disse Viñals, acrescentando que o mercado de trabalho na Espanha, do jeito que está, não vai se sustentar por muito tempo.


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