O novo ministro de Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, afirmou nesta sexta-feira que o país precisa se ater às duras metas orçamentárias que prometeu aos credores internacionais. Em um breve discurso ao assumir o cargo, Venizelos também fez um novo esforço para atrair o principal partido de oposição para uma abordagem comum na resolução dos problemas financeiros do país.
"Hoje nós renovamos outra vez esse convite para o consenso", disse Venizelos, acrescentando que vai receber qualquer proposta da oposição, desde que elas não se distanciem "das nossas metas fiscal e macroeconômica que são uma precondição para as finanças públicas do país".
Perfil
A nomeação do veterano político socialista Evangelos Venizelos como o novo ministro de Finanças da Grécia levará um grande operador político para as negociações do país com seus parceiros europeus. "Venizelos carrega muito peso político, tanto dentro do Partido Socialista quanto diante do público mais amplo", afirmou Anthony Livanios, um analista independente.
Mas a escolha de Venizelos, um professor universitário de direito que era ministro da Defesa, também sinaliza uma tentativa do primeiro-ministro George Papandreou de acalmar a revolta interna no Partido Socialista e o aumento da insatisfação popular contra as reformas. "A nomeação dele como ministro de Finanças significa que Papandreou está tentando estancar a turbulência social que foi vista nos últimos dias", acrescentou Livanios.
No começo do dia, o governo da Grécia anunciou uma reorganização do gabinete após dois dias de manifestações nas ruas de Atenas e de baixas no partido do governo. A crise ocorre enquanto o governo planeja um duro programa de austeridade de cinco anos, de 28 bilhões de euros, e um ambicioso plano de privatização. As medidas são vistas como uma precondição para um segundo pacote de ajuda ao país.
Em uma de suas primeiras tarefas como ministro de Finanças, Venizelos vai se reunir no domingo e na segunda-feira com outros ministros da zona do euro em Luxemburgo, para discutir um novo acordo. Embora seja menos conhecido fora da Grécia, analistas afirmam que Venizelos leva alguma experiência internacional para a mesa. Recentemente, ele foi representante da Grécia em reuniões de ministros de Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
"Hoje nós renovamos outra vez esse convite para o consenso", disse Venizelos, acrescentando que vai receber qualquer proposta da oposição, desde que elas não se distanciem "das nossas metas fiscal e macroeconômica que são uma precondição para as finanças públicas do país".
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A nomeação do veterano político socialista Evangelos Venizelos como o novo ministro de Finanças da Grécia levará um grande operador político para as negociações do país com seus parceiros europeus. "Venizelos carrega muito peso político, tanto dentro do Partido Socialista quanto diante do público mais amplo", afirmou Anthony Livanios, um analista independente.
Mas a escolha de Venizelos, um professor universitário de direito que era ministro da Defesa, também sinaliza uma tentativa do primeiro-ministro George Papandreou de acalmar a revolta interna no Partido Socialista e o aumento da insatisfação popular contra as reformas. "A nomeação dele como ministro de Finanças significa que Papandreou está tentando estancar a turbulência social que foi vista nos últimos dias", acrescentou Livanios.
No começo do dia, o governo da Grécia anunciou uma reorganização do gabinete após dois dias de manifestações nas ruas de Atenas e de baixas no partido do governo. A crise ocorre enquanto o governo planeja um duro programa de austeridade de cinco anos, de 28 bilhões de euros, e um ambicioso plano de privatização. As medidas são vistas como uma precondição para um segundo pacote de ajuda ao país.
Em uma de suas primeiras tarefas como ministro de Finanças, Venizelos vai se reunir no domingo e na segunda-feira com outros ministros da zona do euro em Luxemburgo, para discutir um novo acordo. Embora seja menos conhecido fora da Grécia, analistas afirmam que Venizelos leva alguma experiência internacional para a mesa. Recentemente, ele foi representante da Grécia em reuniões de ministros de Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).