O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), John Lipsky, cobrou nesta segunda-feira dos líderes da União Europeia coesão no enfrentamento da crise que atinge os chamados “países periféricos”. As expressões usadas por ele foram “coesão”, “união dinâmica” e “flexibilidade monetária”. As informações são do FMI.
“Apenas uma abordagem coesa e cooperativa para a gestão de crises será bem-sucedida. Isso significa que o compromisso determinado para as reformas e adaptação nos países deve continuar”, afirmou Lipsky, em Luxemburgo, depois de uma reunião com os representantes da União Europeia.
Segundo o diretor-gerente do FMI, os relatórios sobre a situação econômica dos países que integram a União Europeia mostram que há uma “recuperação sólida”,
Lipsky sugeriu a busca pela estabilidade financeira e o estímulo a mecanismos de interações econômicas e políticas multilaterais, além da gestão dos problemas causados pela dívida externa em alguns países. As sugestões incluem esforços para incentivar o mercado único e a adoção de regras comuns visando à estabilidade e a regulação financeira.
“É importante aprender com a crise e definir uma visão clara para o futuro. A história da integração européia, desde a Segunda Guerra Mundial, foi um incrível sucesso”, disse o diretor-gerente do FMI. “Se a área do euro está mais estável, resistente e vive de acordo com seu potencial de crescimento, terá de avançar com uma agenda ampla de reforma.”