Braslília – Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão um alívio no orçamento em agosto próximo. O Ministério da Previdência Social informou que pagará a todos metade do 13º salário, uma fatura estimada em R$ 14 bilhões. No ano que vem, os depósitos em conta dos beneficiários serão feitos em julho. E, a partir de 2013, sempre em junho, conforme proposta a ser enviada pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves, ao titular da Fazenda, Guido Mantega.
Nos últimos anos, o governo vem antecipando, mês a mês, a primeira parcela do13º salário dos aposentados, uma forma de dar um fôlego extra aos beneficiários do INSS fora de dezembro, quando, tradicionalmente, se paga o benefício adicional. Muitos deles estão endividados, pois se entusiasmaram com as facilidades do crédito consignado (com desconto em folha) oferecidas pelos bancos.
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Garibaldi ressaltou que também acertará com Mantega o pagamento das revisões do teto das aposentadorias realizadas pelas emendas constitucionais de 1998 e 2003. A quitação da dívida de R$ 1,5 bilhão, no entanto, será feita em parcelas, pois, com os cortes no Orçamento da União determinados pela presidente Dilma Rousseff, não se fez a provisão necessária para o acerto de contas com quase 140 mil aposentados.
Caso consiga dobrar o colega da Fazenda, o ministro da Previdência, que se reuniu nessa terça-feira com dirigentes de entidades ligadas a aposentados e de centrais sindicais, incluirá na pauta de reivindicações o pagamento da diferença de 0,06% que não foi aplicada no reajuste dos beneficiários do INSS em 2011. Se aprovada a proposta, a Previdência pagará a diferença retroativamente desde janeiro.
Carteira privada cresce 14% no ano
O mercado de previdência privada fechou o primeiro quadrimestre de 2011 com arrecadação de R$ 15,6 bilhões, o que representa um crescimento de 14,02% ante o mesmo período do ano passado. Os fundos nessa terça-feira pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Em nota, o presidente da Fenaprevi, Marco Antônio Rossi, destaca que a expansão do VGBL está atrelada ao aumento da renda média dos brasileiros, em meio ao crescimento da economia. “Uma parcela significativa da população saiu da classe D e E, foi para a classe C e passou a ter condição de poupar. Por outro lado, as seguradoras se interessaram em oferecer produtos que captassem a poupança da população bancarizada.”
A arrecadação do plano PGBL cresceu 14,77% e acumulou R$ 1,9 bilhão entre janeiro e abril deste ano. Já o número de contratos de planos de previdência privada aberta registrou expansão de 3,95% no primeiro quadrimestre, passando de 10,2 milhões para 10,6 milhões.