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Estado de Minas

UE prorroga por seis meses ajuda a bancos da Grécia


postado em 27/06/2011 10:05 / atualizado em 27/06/2011 10:29

Autoridades antitruste da União Europeia estenderam até o fim deste ano vários programas de suporte para bancos da Grécia. Em um comunicado, a Comissão Europeia informou que está ampliando um programa para a recapitalização de instituições de crédito na Grécia pelo Fundo de Estabilidade Financeira Helênico. O programa havia sido aprovado inicialmente em setembro de 2010. O braço executivo da UE também afirmou que autorizou uma extensão até o fim do ano de outros programas de suporte na Grécia, incluindo um programa de garantia e um de empréstimos de bônus, que haviam sido aprovados em novembro de 2008.

Um grupo de representantes de bancos de todo o mundo se reuniu em Roma nesta manhã para discutir a crise de dívida da Grécia com Charles Dallara, diretor-gerente do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), e Vittorio Grilli,

presidente do Comitê Econômico e Financeiro da zona do euro, segundo pessoas próximas ao assunto.

Após o encontro os participantes se dirigiram a uma reunião separada com o Tesouro Italiano, do qual Grilli é vice-presidente. Uma fonte do Tesouro afirmou que a reunião é uma "troca de opiniões" e disse que não haverá um comunicado oficial ou uma entrevista à imprensa no fim das conversas.

A convocação do encontro em Roma, no escritório do Intesa Sanpaolo - o maior banco da Itália em ativos -, foi uma conveniência lógica e poderia ter ocorrido em qualquer lugar. Os representantes de bancos presentes nas discussões de hoje não são executivos-chefes, também de acordo com fontes.

Autoridades europeias vêm defendendo a ideia de pressionar os bancos a rolarem voluntariamente uma boa parte da dívida grega que possuem. No entanto, o Banco Central Europeu (BCE), que possui um grande montante de bônus gregos em consequência do suporte de liquidez que ofereceu à zona do euro no último ano - é contrário a um chamado "evento de crédito".

Quando era executivo do Tesouro dos EUA há duas décadas, Dallara foi crucial na elaboração dos "Brady bonds" - um instrumento financeiro que ajudou os bancos norte-americanos a reduzirem sua exposição à dívida da América Latina. O IIF é um grupo com sede em Washington, EUA, que compreende mais de 400 bancos e instituições financeiras de todo o mundo.


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