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Estado de Minas

Economia mundial sofrerá crises mais frequentes e mais graves, diz OCDE


postado em 27/06/2011 11:46 / atualizado em 27/06/2011 11:59

A economia mundial sofrerá crises mais frequentes e mais graves, alertou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um relatório divulgado nesta segunda-feira. Intitulado "As futuras crises mundiais", o informe alerta sobre os "cinco grandes riscos potenciais para os próximos anos: uma pandemia, um ciberataque contra uma infraestrutura essencial, uma crise financeira, um conflito sócio-econômico e uma tempestade geomagnética", segundo um comunicado da OCDE.

"As consequências econômicas de acontecimentos como a crise financeira ou uma pandemia potencial vão se ampliar pela imbricação crescente da economia mundial", segundo este informe. A epidemia de pneumonia atípica (SRAS), em 2002, "que se

propagou rapidamente de Hong Kong ao mundo inteiro à media que os viajantes contaminados pelos vírus voltavam para seus países", já colocou em evidência a "crescente ameaça das pandemias", recorda o comunicado.

"O número crescente de megalópoles muito povoadas, principalmente na Ásia, aumenta este risco", em particular em "Daca, Manila e Nova Delhi, grandes plataformas para a viagens de negócios, turismo e imigrações, afirma a organização. A OCDE também enfatiza que "são totalmente necessários novos antibióticos para fazer frente à aparição de bactérias resistentes aos medicamentos".

"Incentivos fiscais e uma aceleração da concessão de patentes poderão incentivar as empresas a investir", acrescenta. O relatório descreve também "como a queima de mato que destruiu um quinto da colheita de trigo na Rússia em 2010 provocaram uma nova alta dos preços nos mercados mundiais de alimentos, desencadeando finalmente conflitos sociais no Oriente Médio".

Estas crises "deverão ser abordadas de novas maneiras que repousam na melhoria da melhoria da cooperação e da coordenação internacionais", segundo a OCDE que preconiza "sistemas de alerta rápido". Quanto às tempestades geomagnéticas, a OCDE não forneceu mais explicações.


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