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Estado de Minas

CMN fixa em 4,5% meta de inflação para 2013


postado em 30/06/2011 14:08

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta quinta-feira fixar em 4,5% a meta de inflação para 2013, com variação de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Esse percentual tem sido mantido desde 2005.

A meta de inflação definida pelo CMN tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso não ocorre, a autoridade monetária precisa informar, por carta, ao Ministério da Fazenda, os motivos do não cumprimento.

As metas não foram atingidas em 2001 (em razão dos choques externos e internos que atingiram a economia), em 2002 (por conta de uma "conjugação perversa" de uma severa crise de confiança e de um forte aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais)

e em 2003 (pela inércia inflacionária de 2002, elevadas expectativas de inflação dos agentes e pelos efeitos da alta do dólar - que beirou R$ 4 no fim do ano anterior).

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência no sistema de metas de inflação do governo federal, poderá ainda ficar entre 2,5% e 6,5% naquele ano sem que a meta seja formalmente descumprida.

De acordo com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, "a meta é para garantir o conttrole inflacionário e dar a flexibilidade necessária para a política monetária [definição dos juros], dada a capacidade produtiva da economia e o cenário internacional ainda incerto. Há um menor otimismo quanto a recuperação internacional. A determinação do governo é em duas grandes direções: manter a inflação controlada, preferencialmente dentro do centro da banda, e enveredar esforços de menores inflações no futuro".


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