O recall é lei, no Brasil e no mundo, e uma conquista para o consumidor. É prova normal de que o fabricante assume erro durante a produção e busca corrigi-lo antes que acidentes possam decorrer do defeito, que normalmente compromete a segurança. O problema é quando o fabricante resiste (ou demora) a fazer a convocação ou se um mesmo modelo começa a ser alvo constante dos chamados para correção de defeito. Veículos pesquisou os modelos que mais passaram por recall nos últimos cinco anos e destaca alguns que, apesar de mais comportados neste período, sofreram muitos reparos em anos anteriores.
Volvo XC60
Quando foi lançado no Brasil, no início de 2009, o XC60 foi anunciado pela marca como um dos veículos mais seguros do mundo. Em setembro do mesmo ano, já passava pelo primeiro recall no país, para atualização do software de comando da unidade de controle central da bomba de combustível. Desde lá, foram mais sete convocações: inspeção na canaleta de proteção da linha de combustível, reparo no painel lateral por perigo de desprendimento do cinto de segurança (duas convocações), ajuste nos airbags laterais, atualização do software da unidade de controle do motor, ajuste dos limitadores de deslocamento dos assentos dianteiros e inspeção dos conectores das linhas de combustível e do respiro. As duas últimas, respectivamente, em janeiro deste ano e no início deste mês.
Citroën C3
O modelo de entrada da marca francesa empata com o XC60 no número de convocações nos últimos cinco anos. Foram oito chamados entre dezembro de 2007 e de 2009, por motivos diversos: verificação da conexão entre o filtro de combustível e a mangueira e troca do filtro; troca do interruptor do pedal de freio; do conector do para-brisa; da conexão do tubo do reservatório de combustível de partida a frio; das placas dos tambores dos freios traseiros (duas convocações); atualização do software de controle da injeção eletrônica de combustível; troca do cabo do freio de estacionamento. Além disso, em março de 2004, recall do modelo alertava para defeito na barra transversal de teto, adquirida como acessório.
Volvo XC90
Também assusta o número de recalls: seis nos últimos cinco anos, sendo o último também convocado este mês, para a troca da linha de pressão hidráulica da caixa de direção. De 2007 para cá, houve problemas na linha de pressão de combustível, no software do módulo de controle do sistema de climatização, nos terminais de direção, no eletroventilador e na conexão do sitema de ventilação do cárter de óleo do motor. Mas o modelo já tinha passado por dois outros recalls, em 2005 e 2006.
Novos VW Gol e Voyage
Lançados em 2008, o VW Novo Gol assim como o seu sedã Voyage tiveram a imagem abalada pela onda de recalls por que passaram: cinco. Ainda em 2008, precisou ser substituída a lanterna traseira esquerda. Depois vieram a necessidade de calibração da unidade de comando do motor para evitar o endurecimento do pedal de freio, a atualização do software de gerenciamento de partida a frio, a substituição do óleo do motor e extensão da garantia (convocação não assumida como recall, chamada “apenas” de campanha) e a troca do rolamento das rodas traseiras, com perigo de desprendimento.
Peugeot 207
Em menos de dois anos, foram cinco chamados. O primeiro, em setembro de 2009, também por risco de endurecimento do pedal de freio. Um ano depois, a verificação da conexão da tubulação de alimentação de combustível, seguida da possibilidade de desgaste não uniforme dos pneus, do controle do torque dos parafusos de fixação da fechadura do capô e da troca da bomba da direção hidráulica. Em dois dos defeitos, havia risco de incêndio.
VW Fox
Nos últimos cincos anos, também foram quatro campanhas: troca do óleo e extensão da garantia (a exemplo de Novo Gol e Voyage, a marca não assumiu como um recall), atualização do programa do sistema auxiliar de partida a frio, calibração da unidade de comando do motor para evitar endurecimento do pedal de freio e o polêmico aviso sobre o risco de mutilação do dedo durante rebatimento do encosto do banco traseiro. Antes de 2007, porém, o Fox já havia passado por três outros recalls.
Chevrolet S10 e Blazer
Também foram quatro chamados desde 2007: troca do defletor do capô do motor e adição de presilhas de fixação; troca do estepe; dos parafusos de fixação dos bancos dianteiros; do módulo de sistema de freios ABS. Ambos também já tinham passado por pelo menos outros três recalls anteriormente.
Passado complicado Embora não figurem na lista dos que mais passaram por recalls nos últimos cinco anos, três modelos chamam a atenção pelo número de convocações anteriores: Ford Fiesta e EcoSport e Chevrolet Celta. Desde 2003, o EcoSport sofreu oito convocações, a mais recente delas no mês passado, para a troca do coxim de fixação da transmissão automática. E o Fiesta teve sete intervenções. Comum a ambos, em janeiro, a Ford divulgou recall para substituição da fechadura da porta traseira. Já o Celta, cujo último chamado é de 2008, passou por mais oito recalls anteriores a 2007.
Volvo XC60
Quando foi lançado no Brasil, no início de 2009, o XC60 foi anunciado pela marca como um dos veículos mais seguros do mundo. Em setembro do mesmo ano, já passava pelo primeiro recall no país, para atualização do software de comando da unidade de controle central da bomba de combustível. Desde lá, foram mais sete convocações: inspeção na canaleta de proteção da linha de combustível, reparo no painel lateral por perigo de desprendimento do cinto de segurança (duas convocações), ajuste nos airbags laterais, atualização do software da unidade de controle do motor, ajuste dos limitadores de deslocamento dos assentos dianteiros e inspeção dos conectores das linhas de combustível e do respiro. As duas últimas, respectivamente, em janeiro deste ano e no início deste mês.
Citroën C3
O modelo de entrada da marca francesa empata com o XC60 no número de convocações nos últimos cinco anos. Foram oito chamados entre dezembro de 2007 e de 2009, por motivos diversos: verificação da conexão entre o filtro de combustível e a mangueira e troca do filtro; troca do interruptor do pedal de freio; do conector do para-brisa; da conexão do tubo do reservatório de combustível de partida a frio; das placas dos tambores dos freios traseiros (duas convocações); atualização do software de controle da injeção eletrônica de combustível; troca do cabo do freio de estacionamento. Além disso, em março de 2004, recall do modelo alertava para defeito na barra transversal de teto, adquirida como acessório.
Volvo XC90
Também assusta o número de recalls: seis nos últimos cinco anos, sendo o último também convocado este mês, para a troca da linha de pressão hidráulica da caixa de direção. De 2007 para cá, houve problemas na linha de pressão de combustível, no software do módulo de controle do sistema de climatização, nos terminais de direção, no eletroventilador e na conexão do sitema de ventilação do cárter de óleo do motor. Mas o modelo já tinha passado por dois outros recalls, em 2005 e 2006.
Novos VW Gol e Voyage
Lançados em 2008, o VW Novo Gol assim como o seu sedã Voyage tiveram a imagem abalada pela onda de recalls por que passaram: cinco. Ainda em 2008, precisou ser substituída a lanterna traseira esquerda. Depois vieram a necessidade de calibração da unidade de comando do motor para evitar o endurecimento do pedal de freio, a atualização do software de gerenciamento de partida a frio, a substituição do óleo do motor e extensão da garantia (convocação não assumida como recall, chamada “apenas” de campanha) e a troca do rolamento das rodas traseiras, com perigo de desprendimento.
Peugeot 207
Em menos de dois anos, foram cinco chamados. O primeiro, em setembro de 2009, também por risco de endurecimento do pedal de freio. Um ano depois, a verificação da conexão da tubulação de alimentação de combustível, seguida da possibilidade de desgaste não uniforme dos pneus, do controle do torque dos parafusos de fixação da fechadura do capô e da troca da bomba da direção hidráulica. Em dois dos defeitos, havia risco de incêndio.
VW Fox
Nos últimos cincos anos, também foram quatro campanhas: troca do óleo e extensão da garantia (a exemplo de Novo Gol e Voyage, a marca não assumiu como um recall), atualização do programa do sistema auxiliar de partida a frio, calibração da unidade de comando do motor para evitar endurecimento do pedal de freio e o polêmico aviso sobre o risco de mutilação do dedo durante rebatimento do encosto do banco traseiro. Antes de 2007, porém, o Fox já havia passado por três outros recalls.
Chevrolet S10 e Blazer
Também foram quatro chamados desde 2007: troca do defletor do capô do motor e adição de presilhas de fixação; troca do estepe; dos parafusos de fixação dos bancos dianteiros; do módulo de sistema de freios ABS. Ambos também já tinham passado por pelo menos outros três recalls anteriormente.
Passado complicado Embora não figurem na lista dos que mais passaram por recalls nos últimos cinco anos, três modelos chamam a atenção pelo número de convocações anteriores: Ford Fiesta e EcoSport e Chevrolet Celta. Desde 2003, o EcoSport sofreu oito convocações, a mais recente delas no mês passado, para a troca do coxim de fixação da transmissão automática. E o Fiesta teve sete intervenções. Comum a ambos, em janeiro, a Ford divulgou recall para substituição da fechadura da porta traseira. Já o Celta, cujo último chamado é de 2008, passou por mais oito recalls anteriores a 2007.