A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, enfatizou nesta quarta-feira a preocupação da instituição em manter sua credibilidade e seguir adiante com as mudanças implementadas por seu antecessor. "(Dominique) Strauss-Kahn iniciou excelentes reformas no FMI e pretendo continuá-las", disse, durante sua primeira entrevista à imprensa no cargo, em Washington.
Segundo ela, é preciso analisar as economias com critérios além dos tradicionais. "Temos de incluir questões sociais e de emprego, sem, no entanto, virar uma butique para ajudar na criação de empregos. Para isso existem órgãos competentes. O que não podemos perder de vista é que estamos aqui para servir 187 países membros e os ajudar quando preciso", afirmou.
Christine disse que entra no FMI com a "mente aberta". "Aceito este emprego com orgulho e humildade. Vocês devem estar surpresos de eu estar aqui logo após minha eleição, mas há temas que não podem esperar pelas férias de verão", disse a primeira diretor-gerente mulher a assumir o cargo na história do fundo.
"O FMI é e continuará sendo independente", disse Christine em seu esforço para cuidar da imagem do FMI após o escândalo envolvendo Strauss-Kahn. Ela disse ainda que no caso de Strauss-Kahn é preciso manter a presunção de inocência até que se prove o contrário. "Esse enorme apetite da mídia por manchetes acaba atrapalhando julgamentos".
Emergentes
Christine Lagarde disse que se preocupa com o excesso de fluxo de capitais para países emergentes como o Brasil. Segundo ela, a crise da dívida soberana europeia tem colaborado para aumentar o fluxo para esses países. "Essa é uma preocupação imediata", afirmou. De acordo com Lagarde, esse movimento reflete o desequilíbrio da retomada da economia global. "Temos o problema da dívida soberana e, quando olhamos os emergentes, vemos riscos de superaquecimento e inflação", disse.
Segundo a diretora-gerente, o fundo tem o papel de fazer recomendações, dar conselhos e suporte. "Há questões que o fundo deve focar, relativas à ação externa do fundo e questões internas", disse em outro momento da entrevista. Ela afirmou que todos os temas a serem tratados pelo FMI têm a ver com conectividade, para exercer um trabalho mais amplo, credibilidade, e compreensão das questões e realidades de cada país.
Segundo ela, é preciso analisar as economias com critérios além dos tradicionais. "Temos de incluir questões sociais e de emprego, sem, no entanto, virar uma butique para ajudar na criação de empregos. Para isso existem órgãos competentes. O que não podemos perder de vista é que estamos aqui para servir 187 países membros e os ajudar quando preciso", afirmou.
Christine disse que entra no FMI com a "mente aberta". "Aceito este emprego com orgulho e humildade. Vocês devem estar surpresos de eu estar aqui logo após minha eleição, mas há temas que não podem esperar pelas férias de verão", disse a primeira diretor-gerente mulher a assumir o cargo na história do fundo.
"O FMI é e continuará sendo independente", disse Christine em seu esforço para cuidar da imagem do FMI após o escândalo envolvendo Strauss-Kahn. Ela disse ainda que no caso de Strauss-Kahn é preciso manter a presunção de inocência até que se prove o contrário. "Esse enorme apetite da mídia por manchetes acaba atrapalhando julgamentos".
Emergentes
Christine Lagarde disse que se preocupa com o excesso de fluxo de capitais para países emergentes como o Brasil. Segundo ela, a crise da dívida soberana europeia tem colaborado para aumentar o fluxo para esses países. "Essa é uma preocupação imediata", afirmou. De acordo com Lagarde, esse movimento reflete o desequilíbrio da retomada da economia global. "Temos o problema da dívida soberana e, quando olhamos os emergentes, vemos riscos de superaquecimento e inflação", disse.
Segundo a diretora-gerente, o fundo tem o papel de fazer recomendações, dar conselhos e suporte. "Há questões que o fundo deve focar, relativas à ação externa do fundo e questões internas", disse em outro momento da entrevista. Ela afirmou que todos os temas a serem tratados pelo FMI têm a ver com conectividade, para exercer um trabalho mais amplo, credibilidade, e compreensão das questões e realidades de cada país.