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Estado de Minas

Plano Diretor de Betim prevê R$ 500 mi em investimentos em novos distritos


postado em 12/07/2011 06:00 / atualizado em 12/07/2011 12:12

O distrito industrial situado às margens da BR-262 deve ser chamado de José Alencar, em homenagem ao falecido vice-presidente e fundador da Coteminas, na década de 1960. Além desta região, situada entre Contagem e Jaboticatubas, o Plano Diretor de Betim prevê a criação de dois distritos no Bairro Citrolândia e a ampliação da área do Bandeirinhas, possibilitando a instalação de outras indústrias. Depois de ocupados todos os distritos, o investimento, segundo o município, deve superar R$ 500 milhões, além do que já foi aportado pela Toshiba para também se instalar às margens da BR-262.

A fábrica da multinacional japonesa é voltada para a produção de equipamentos de transmissão e distribuição de energia. Os produtos (transformadores de potência, retificadores, cicloconversores e reatores de derivação) são consumidos principalmente por concessionárias de energia elétrica, empresas de mineração e indústrias em geral. A unidade será instalada num terreno de 154 mil metros quadrados. Ao todo, devem ser investidos R$ 100 milhões, possibilitando a criação de 300 novos postos de trabalho. O início das operações está previsto para o primeiro semestre do ano que vem. Atualmente, são feitos os trabalhos de terraplanagem.

 

Memória

A construção do império do setor têxtil


Nascido na década de 1930, em Muriaé, na Zona da Mata, José Alencar fundou, aos 37 anos, a Companhia de Tecidos do Norte de Minas (Coteminas), em Montes Claros, no Norte de Minas, que anos mais tarde se tornaria o maior império do setor têxtil no país. Um dos principais impulsos para a liderança nacional e o sucesso no exterior se deu com a venda de ações no começo dos anos 1990, o que possibilitou investimentos pesados e a diversificação de produtos. A medida possibilitou que, entre 1992 e 2004, a Coteminas multiplicasse por 20 o faturamento, alcançando naquele ano a cifra de 700 milhões de dólares. Atualmente, a empresa é responsável por um quinto do consumo de algodão no país e o grupo extrapolou fronteiras, inclusive construindo fábrica na Argentina. O comando do grupo, desde 2002, está nas mãos de um dos filhos de Alencar, Josué Gomes da Silva. Naquele ano, o empresário decidiu deixar a vida empresarial em segundo plano para dedicar- se à carreira política. Alencar foi vice-presidente da República nos dois mandatos do presidente Lula e morreu em março deste ano.


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