O juro do cheque especial em julho teve aumento médio de 0,02 ponto porcentual em relação a junho, enquanto o do empréstimo pessoal teve elevação de 0,11 ponto porcentual. De acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP com sete bancos, a taxa média do cheque especial foi de 9,55% ao mês, ante 9,53% em junho. Para o empréstimo pessoal, a taxa foi de 5,60% no mês passado para 5 71%. Desde dezembro, o juro do cheque especial acumula alta de 0 43 ponto porcentual e o do empréstimo pessoal, de 0,44 ponto porcentual.
O levantamento do Procon-SP mostra que três instituições financeiras elevaram suas taxas de cheque especial: Banco do Brasil, que aumentou de 8,37% para 8,49% ao mês; Bradesco, de 8 85% para 8,87%; e Itaú, de 8,99% em junho para 9,01% em julho. E três bancos elevaram suas taxas para empréstimo pessoal: Caixa, que aumentou de 4,95% para 5,45% ao mês; Bradesco, de 6,10% para 6,32%; e Itaú, de 6,41% para 6,43% ao mês.
O Procon-SP aconselha o consumidor a utilizar o cheque especial somente para situações emergenciais e de curto prazo e lembra que as taxas do cheque especial "estão entre as mais altas do mercado". A orientação para a tomada de empréstimo é planejamento: "Antes de contratar empréstimo pessoal é necessária a avaliação de sua real necessidade, de todos os custos envolvidos na contratação e da capacidade de pagamento das parcelas."
A pesquisa foi realizada no dia 5 com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander. Para o cheque especial o levantamento considerou o período de 30 dias e para o empréstimo pessoal, de 12 meses. Os dados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para pessoa física que é cliente não preferencial.