O governo dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que as negociações em curso com os líderes do Congresso sobre a dívida registraram, "apesar de tudo", "progressos", e negou que o presidente Barack Obama tenha se incomodado na véspera. "Apesar de tudo, houve avanços. Foram discutidos detalhes e propostas importantes" para se chegar a um acordo sobre o aumento do teto da dívida e a luta contra o déficit, afirmou o porta-voz da presidência dos EUA, Jay Carney.
"O presidente quer que isto continue. Existe uma base sobre a qual podemos construir para conseguir algo ainda maior", afirmou Carney durante uma coletiva de imprensa, horas antes do recomeço das reuniões no fim da tarde. "Este acordo está a nosso
O porta-voz se irritou e desmentiu as afirmações de um conselheiro republicano segundo as quais Obama havia se "assustado" no fim da reunião da noite de quarta-feira e teria saído abruptamente da sala do conselho da Casa Branca. "Ele não fez isso. É um absurdo dizer tal coisa. A reunião estava terminando. (Obama) expressou suas convicções sobre o que deveria fazer", disse Carney.
O porta-voz garantiu que Obama não se mostrou impaciente com o ritmo das negociações, que não têm chegado a acordos concretos, apesar das reuniões diárias desde domingo. "Acredito que tenham feito mais avanços do que se pode ver pelo lado de fora. Sei que é difícil, que os participantes falam dos pontos discordantes ao saírem das reuniões. No entanto, é importante lembrar que há áreas de acordo", explicou.