(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Justiça nega novo pedido de soltura de Madoff mineiro


postado em 15/07/2011 07:41 / atualizado em 15/07/2011 07:53

A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o pedido de soltura de Thales Maioline, dono da Firv Consultoria, acusado de aplicar o golpe da pirâmide contra 2 mil pessoas, dando prejuízo de mais de R$ 100 milhões. É a quinta tentativa de conceder liberdade ao Madoff mineiro. Mas, diferentemente das outras quatro, desta vez quem pediu a soltura de Thales não foram seus advogados e, sim o advogado da Firv, Rodrigo Geraldo Simplício da Silva, suspeito de ter participado de todo o esquema ao lado de Thales.

Thales é conhecido pelo apelidado de Madoff mineiro em referência ao megainvestidor americano Bernard Madoff, que aplicou um golpe estimado em US$ 70 bilhões nos Estados Unidos. O glope da pirâmide perpetuado supostamente por Madoff e seus sócios prometia de retorno de invetimentos com juros de 5% a 8% ao mês, bem acima dos rendimentos de 0,6% ao mês da

poupança. Ao todo, calcula-se que 2 mil pessoas em 14 cidades mineiras tenham investido suas economias em títulos fraudulentos da Firv.

Entenda o caso

>> Sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários(CVM), Thales Maioline montou um sistema de pirâmide, pelo qual o rendimento dos novos investidores que entravam na base da pirâmide sustentavam o topo. Aos clientes, ele oferecia rendimento acima da média de mercado (5% ao mês mais bonificação semestral).

>> No ano passado, Thales começou a ter dificuldades em honrar compromissos. Em julho, ele foi declarado foragido. A Polícia Civil, então, abriu inquérito para apurar suspeita de estelionato contra Thales e seus sócios. As investigações indicaram que Thales pode ter dado prejuízo da ordem de R$ 100 milhões a mais de dois mil investidores.

>> Maioline foi apelidado de “Madoff mineiro” por causa da semelhança com o esquema montado pelo investidor americano Bernard Madoff, condenado por fraude milionária em Wall Street. Depois de meses foragido, o empresário mineiro se entregou à polícia em dezembro, um dia depois de conceder entrevista ao Estado de Minas avisando que se apresentaria.

>> Em março deste ano, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Maioline e mais três sócios por formação de quadrilha, estelionato e falsificação de documentos. A Justiça acatou a denúncia e transformou os quatro em réus.




receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)