A Bolsa de Valores de São Paulo terminou a sexta-feira em queda e marcou a segunda pior semana do ano. O Ibovespa recuou 0,34%, a quarta queda em cinco pregões e somou perda de 3%, retornando aos 59 mil pontos. As perdas anuais já estão quase em 15%.
O índice recuou exatos 0,34%, aos 59.478,01 pontos. No mês acumula queda de 4,69%. O giro financeiro totalizou R$ 5,749 bilhões. O mercado doméstico trabalhou na contramão das bolsas de Nova York, que subiram, ignorando as discussões sobre o aumento do teto de endividamento dos EUA. O índice Dow Jones valorizou 0,34%.
Os motivos são vários para essa inversão, mas o principal é o péssimo cenário econômico externo, com o possível rebaixamento das agências de rating da dívida americana, as crises gregas, italiana, portuguesa e irlandesa. No front doméstico, a preocupação dos investidores é com a trajetória da inflação e possível aperto monetário.
Outro assunto que pautou o mercado nesta sexta-feira foram os testes de estresse realizados com os bancos europeus, onde oito falharam e precisariam levantar um total de aproximadamente 2,5 bilhões de euros em capital para atingirem o nível mínimo de solidez financeira exigido pela instituição.
Na Bolsa brasileira, as ações da Petrobras e da Vale até exibiram bom comportamento. No final, Petrobras ON subiu 0,32% e Petrobras PN avançou 0,17%. Vale ON caiu 0,06% e Vale PNA avançou 0,17%.
Dólar
O dólar comercial foi negociado por R$ 1,577, em baixa de 0,06%.