Laudo preliminar da Secretaria Estadual de Saúde atestou que as partículas encontradas em pacotes de açúcar cristal vendidos em Divinópolis são mesmo de metais. O exame confirma tratar-se de pedaços difíceis de serem ingeridos e não em pó e, por isso, segundo a secretaria, “não apresentam risco para a saúde do consumidor”. Na segunda-feira, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) deve divulgar o laudo definitivo das primeiras amostras recolhidas em Divinópolis e, durante a semana, também serão concluídos exames de amostras de Juiz de Fora, Ponte Nova, Barbacena e Belo Horizonte. Na semana passada, laudo da Polícia Civil já havia confirmado tratar-se de pedaços de cobalto, ferro e níquel, restando definir qual o potencial do dano das partículas quando ingeridas pelos consumidores.
Em pelo menos seis cidades mineiras, incluindo a capital, pessoas reclamaram ao Ministério Público e a órgãos municipais de saúde a ocorrência de pedacinhos negros em pacotes de açúcar cristal, o que levou a Justiça a suspender a comercialização dos produtos da marca Doce Mel, em Divinópolis. Apenas passando um ímã pelo saco plástico, é possível atrair as partículas.
A principal suspeita é que tenha ocorrido uma contaminação em cadeia, iniciada por um fornecedor paulista, da região de Ribeirão Preto (SP), e, com isso, o problema teria se repetido com várias empresas empacotadoras que adquiriram o açúcar da mesma região. Dependendo dos resultados dos laudos, o MP pode inclusive processar criminalmente as empresas responsáveis pelas marcas contaminadas.
A orientação do Movimento das Donas de Casas é que os consumidores não comprem as marcas que estão sendo investigadas enquanto a Funed não concluir os laudos periciais, evitando possíveis contaminações e problemas de saúde decorrentes da ingestão dos pedaços de metal.
Em pelo menos seis cidades mineiras, incluindo a capital, pessoas reclamaram ao Ministério Público e a órgãos municipais de saúde a ocorrência de pedacinhos negros em pacotes de açúcar cristal, o que levou a Justiça a suspender a comercialização dos produtos da marca Doce Mel, em Divinópolis. Apenas passando um ímã pelo saco plástico, é possível atrair as partículas.
A principal suspeita é que tenha ocorrido uma contaminação em cadeia, iniciada por um fornecedor paulista, da região de Ribeirão Preto (SP), e, com isso, o problema teria se repetido com várias empresas empacotadoras que adquiriram o açúcar da mesma região. Dependendo dos resultados dos laudos, o MP pode inclusive processar criminalmente as empresas responsáveis pelas marcas contaminadas.
A orientação do Movimento das Donas de Casas é que os consumidores não comprem as marcas que estão sendo investigadas enquanto a Funed não concluir os laudos periciais, evitando possíveis contaminações e problemas de saúde decorrentes da ingestão dos pedaços de metal.