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Estado de Minas

Obama pede 'sacrifício compartilhado' para resolver crise da dívida federal


postado em 16/07/2011 16:40

O presidente norte-americano Barack Obama voltou a pedir neste sábado um compromisso para a solução da crise da dívida federal e disse que será necessário uma "abordagem equilibrada" e um "sacrifício compartilhado" para que democratas e republicanos cheguem a um acordo. "Em poucas palavras, será necessário um enfoque quilibrado, um sacrifício compartilhado e a vontade de tomar decisões impopulares por parte de todos", disse Obama em seu discurso semanal no rádio. "Isto significa

gastar menos nos programas nacionais, nos programas de defesa (...) e significa analisar o código tributário e cortar a umas reduções de impostos para os norte-americanos mais ricos", explicou Obama.

Estabelecido pelo Congresso em 14,294 bilhões de dólares, o teto da dívida federal foi alcançado em meados de maio. O Tesouro recorre desde então a diferentes recursos para manter o Estado em funcionamento, mas advertiu que estes se esgotarão em 2 de agosto, com efeitos desastrosos para o sistema financeiro mundial. No entanto, os republicanos do Congresso se negaram a aumentar o limite da dívida pública a menos que este aumento seja acompanhado de profundas reduções de gastos. Suas conversas com os democratas obtiveram pequenos progressos visíveis.

Na sexta-feira, Obama pressionou os legisladores a chegar a um "grande acordo" que cortaria programas de ajuda social defendidos por seus correligionários democratas, mas os republicanos rechaçaram o pedido de aumento de impostos aos mais ricos. Em seu discurso deste sábado, Obama insistiu que o problema do déficit não se pode resolver sem pedir aos norte-americanos mais ricos que paguem sua parte.

"É muito simples. Não concordo que as companhias petrolíferas devem continuar se beneficiando das deduções fiscais sendo que ganham dezenas de bilhões. Não concordo que aqueles que administram fundos devam pagar impostos menores que seus funcionários", defendeu Obama. Mas o senador pelo estado de Utah, Orrin Hatch, que proferiu o discurso semanal do Partido Republicano, discordou do presidente. "A solução para a crise dos gastos não é aumentar os impostos", afirmou. "A única solução a longo prazo é uma emenda constitucional para que se tenha um orçamento equilibrado", opinou Hatch.


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