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Estado de Minas

Taxa de desemprego recua para 6,2%, a menor taxa para o mês desde 2002


postado em 19/07/2011 09:18 / atualizado em 19/07/2011 11:36

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6,2% em junho, ante 6,4% em maio. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que iam de 5,8% a 6,3%, e ligeiramente acima da mediana projetada, de 6,1%. Porém, a taxa de junho é a menor para o mês desde o início da série, em março de 2002. Já na comparação com junho de 2010, quando a taxa ficou em 7,0%, houve rucuo de 0,8 ponto percentual.

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 0,5% em junho ante maio e aumento de 4,0% na comparação com junho do ano passado, ficando em R$ 1.578,50 no conjunto das seis regiões. Em números absolutos, a população desocupada representou 1,5 milhão de pessoas em junho deste ano, 172 mil a menos do que no mesmo período

de 2010 – uma queda de 10,4%. A população ocupada não mudou muito em relação à taxa de maio deste ano e ficou em 22,4 milhões. 

O nível de ocupação, a proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, foi estimado em 53,5% em junho, no total das seis regiões que compõem a Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número ficou estável frente a maio, mas registrou elevação de 0,6 ponto porcentual em relação a junho de 2010. Na comparação mensal, todas as regiões metropolitanas mantiveram estabilidade. Na comparação com junho de 2010, houve aumentos significativos no Recife (45,7% para 47,4%), em Belo Horizonte (56,4% para 57,5%) e em Porto Alegre (53,4% para 55,2%).

De acordo com o IBGE, o número de pessoas com carteira assinada no setor privado foi 10,8 milhões em junho, taxa considerada estável. Na comparação com a de igual período do ano passado, houve um aumento de 6,2%, o que significa a criação de 634 mil postos de trabalho formal. A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Na análise por atividades, houve estabilidade em todos os setores na passagem de maio para junho. No entanto, no confronto com junho do ano passado, houve acréscimo de 6,4% no contingente de trabalhadores do grupamento dos serviços prestados a empresas aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira.

Minas Gerais

A taxa de desocupação em Minas Gerais não registrou variação significativa de maio para junho, passando de 4,7% para 4,6% no período. Na comparação com junho de 2010, o índice teve leve recuo, saindo de 5,1% para os atuais 4,6%. No estado, essa é a taxa para o mês mais baixa desde 2002, ainda abaixo da média nacional.

Mesmo com taxas de desemprego estáveis, os mineiros tiveram a maior alta em relação ao rendimento médio real dos trabalhadores na pesquisa realizada mensalmente pelo IBGE. O estado liderou a melhora da renda com alta de 5% entre junho e maio, subindo de R$ 1.479,77 para R$ 1.553,40. Na comparação com junho do ano passado, o aumento ficou em 9,2%


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