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Estado de Minas

Criação de vagas cai 13% no 1º semestre em comparação com 2010


postado em 19/07/2011 14:44 / atualizado em 19/07/2011 15:27

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira, mostram que no primeiro semestre deste ano foram criados 1,41 milhão de empregos com carteira assinada. Os números mostram uma queda de 13,4% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1,63 milhão de vagas.

Os dados do governo mostram que, além de ter registrado queda frente ao ano passado, a criação de empregos formais também ficou abaixo do resultado registrado em igual período de 2008, quando alcançou a criação de 1,44 milhão postos formais.

Mesmo com a queda, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, manteve a projeção de criação de 3 milhões de empregos formais no País. “Sou voz isolada, mas o segundo semestre será melhor”, estimou. Segundo ele, o impulso será verificado na segunda metade do ano, ao contrário do que ocorreu em 2010. De acordo com o ministro, de julho a dezembro do ano passado, a geração de empregos públicos foi penalizada por conta das eleições, o que não deve ocorrer este ano. “O segundo semestre de 2010 teve efeito forte do processo eleitoral, mas agora muitos processos vão deslanchar".

Apesar do saldo menor de geração de empregos acumulado de janeiro a junho deste ano na comparação com o mesmo período de 2010, Lupi insiste que não há desaceleração do mercado de trabalho brasileiro. “Não vejo desaceleração, pode haver é um crescimento menor”, avaliou, admitindo porém, em seguida, a existência de “uma pequena queda” de um ano para o outro.

Agricultura em alta

A agricultura foi o setor que mais gerou empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Ministério do Trabalho. Foram criadas no campo 75.227 vagas, com destaque para o cultivo de café (21.765 postos) e cultivo de frutas cítricas (13.301 postos). "Minas Gerais, São Paulo e um pouco de Centro-Oeste foram os principais responsáveis", avaliou Carlos Lupi.

Serviços foi o segundo setor que mais abriu vagas com carteira assinada, atingindo 53.543 novos postos no mês passado. Este é o terceiro melhor resultado para o segmento e merecem ênfase as áreas de Serviços de Alojamento e Alimentação (21.864 novos postos) e Serviços Médicos e Odontológicos (9.132 novos postos).

A Construção Civil foi a responsável pela geração de 30.531 postos de trabalho, o segundo melhor resultado para o mês. Já o comércio criou 29.967 vagas com carteira assinada no mês passado o terceiro melhor para junho. A indústria da transformação injetou 22.618 novas pessoas no mercado de trabalho, já descontando as demissões. A Extrativa Mineral, apesar de ter criado apenas 1.752 postos, obteve o recorde para o mês em questão.

Com agências


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