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Estado de Minas

Eurozona iniciam reunião de cúpula decisiva sobre novo resgate da Grécia


postado em 21/07/2011 09:18 / atualizado em 21/07/2011 09:23

Os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro iniciaram nesta quinta-feira, em Bruxelas, uma reunião de cúpula decisiva, na qual esperam definir um novo pacote de ajuda para a Grécia, a fim de aliviar a crise da dívida na União Monetária europeia. Às 13H35 (08H35 de Brasília), o presidente da União Europeia, Hermann Van Rompuy, anunciou em no Twitter: "o almoço de trabalho acaba de começar".

A fim de tornar viável a dívida grega, várias fontes indicaram que não se descarta uma suspensão dos pagamentos da Grécia, o que seria uma novidade na zona euro. A chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro grego Giorgos Papandreou, por sua vez, mantiveram um encontro particular antes do início da cúpula.

Na véspera, Sarkozy e Merkel chegaram, após várias horas de reunião, a uma "posição comum" sobre o salvamento da Grécia, informou uma fonte da delegação francesa. Essa posição, que não foi detalhada, será submetida ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e servirá de base para as discussões na cúpula de líderes europeus.

Moratória seletiva

Uma moratória seletiva (default seletivo) sobre a dívida da Grécia parece estar se tornando aceita entre os líderes da zona do euro reunidos na manhã desta quinta-feira em Bruxelas para finalizar um segundo pacote de resgate para o país. Autoridades disseram que ainda há tentativas de evitar esse desfecho, mas o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, alertou que isso não pode ser descartado. "Não se pode nunca excluir tal possibilidade", declarou Juncker. Segundo uma fonte, até mesmo o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, teria aceitado a possibilidade de um default seletivo.

O ministro de Finanças da Holanda, Jan Kees de Jager, foi mais enfático que Juncker e afirmou que os governos do bloco monetário parecem ter aceitado que a Grécia será colocada em default seletivo quando receber um novo pacote de ajuda. Após contatos com os ministros da Alemanha e da França, De Jager disse que eles não pretendem mais evitar um default sobre a dívida grega. "As discussões para evitar um default seletivo estão fora da mesa", afirmou De Jager.

Mais cedo, uma fonte da zona do euro afirmou que os atuais planos sob consideração, que envolvem um programa de troca de bônus, tornariam provável um default seletivo para a Grécia. "Nós estamos estudando meios de evitar um default seletivo nos swaps de bônus. (Mas) isso será muito difícil", disse a fonte.


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