O Brasil avançou 21 posições em um ranking de inovação com 125 países elaborado pela Confederação da Indústria da Índia em parceria com o instituto de administração europeu Insead e com a World Intellectual Property Organization (Wipo), agência especializada das Nações Unidas. De 2010 para 2011, o país saltou da 68ª posição para a 47ª.
A Índia aparece na 62ª posição. Entre os Brics, o Brasil perde apenas para a China, 29ª colocada. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o ‘The Global Innovation Index’, o GII 2011, os dez países mais
Na América Latina e no Caribe, o Chile aparece em primeiro lugar (38º no ranking), seguido por Costa Rica (45º) e Brasil. "A inovação é fundamental para impulsionar o crescimento em países desenvolvidos e economias emergentes, especialmente durante uma época em que a economia global ainda está em estado de recuperação", disse Soumitra Dutta, professor de negócios e tecnologia do Insead e editor do estudo.
O índice é calculado com base na análise de ambientes propícios para a inovação e de realizações na área. A primeira parte é amparada em cinco pilares: instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação de mercados e sofisticação de negócios. Já a segunda avalia os projetos científicos e criativos desenvolvidos para alavancar a inovação.
Francis Gurry, diretor-geral da Wipo, disse que inovar é fundamental para o crescimento econômico e a criação de novos e melhores empregos. “É a chave para a competitividade das economias, para as indústrias e para as empresas individuais. Mas os benefícios não aparecem sem o investimento de tempo, esforço e recursos humanos e financeiros", ressaltou.