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Estado de Minas

Alimentação e lazer turbinam lucros dos shopping centers


postado em 22/07/2011 06:00 / atualizado em 22/07/2011 07:55

 

Os serviços de alimentação e entretenimento foram as grandes vedetes do desempenho dos shopping centers no Brasil de janeiro a maio deste ano. Os dois segmentos registraram expressivo crescimento de 13,56% e 20,6%, respectivamente, em comparação a idêntico período do ano passado, informou nessa quinta-feira a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). A boa performance dos restaurantes, bares e pubs, além das salas de cinema bem equipadas, já é considerada uma tendência que se consolida nos grandes centros de compras, segundo o presidente da Abrasce, Luiz Fernando Veiga.

Praça de shopping em BH: alta de 13,56% nos serviços de refeição(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press-17/4/09)
Praça de shopping em BH: alta de 13,56% nos serviços de refeição (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press-17/4/09)
O crescimento da economia não explica sozinho o destaque da alimentação e lazer nos shopping centers. Os hábitos do consumidor pressionados pela dificuldade de locomoção nos grandes centros urbanos têm representado uma alavanca para as empresas, enfatiza Fernando Vejga. E as companhias demonstraram que estão sabendo aproveitar essa onda. “Tempo hoje é uma moeda valiosa nas grandes cidades e as pessoas também querem conforto, praticidade e segurança. É o conjunto de conveniências que leva a esse crescimento dos serviços de alimentação e lazer nos shoppings”, afirma o presidente da Abasce.

Conforme a pesquisa mais recente, de 2009, encomendada pela associação sobre o perfil do consumidor, 39% dos clientes frequentam a área de alimentação, incluindo as praças que reúnem os serviços, e os restaurantes espalhados pelos centros de compras, a cada visita aos shopping centers. Outro sinal importante das oportunidades de expansão dessa dobradinha de negócios está na constatação de que 61% das idas aos cinemas registram algum consumo em alimentos. Fernando Veiga destaca, ainda, um grupo crescente de frequentadores que começam a exigir opções de restaurantes mais sofisticados e já conhecidos no comércio tradicional de rua, principalmente das maiores capitais do país.

Mineiros

Em Minas Gerais, o campo que essas empresas têm para investir parece ainda mais propício, uma vez que o consumidor de BH passa mais tempo no shopping do que a média nacional dos clientes dos centros de compras. São 85 minutos de permanência do consumidor da capital mineira, ante 79 minutos na médica brasileira, de acordo com a perfil do cliente traçado em 2009. Esse público tem especial interesse por lazer e entretenimento. O cinema é o alvo de 85% dos clientes da capital mineira, que se destaca, da mesma forma, como a segunda cidade em gasto médio nas compras, de R$ 161, perdendo só para a injeção de recursos de Porto Alegre.

O caminho aberto à alimentação nos shopping centers se ancora, também, em estatísticas relacionadas à alimentação fora do lar. Levantamento feito pela CDE – Consultoria Especializada em Food Service mostra que cerca de 57 milhões de brasileiros se alimentam fora de casa, universo que até 2014 deverá chegar a 83 milhões de pessoas. A Abrasce prevê o funcionamento de 430 shopping centers até o fim do ano. O número é recorde e deverá ser superado no ano que vem, confirmadas as previsões de inauguração de mais 35 centros de compras no país.


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