A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevou suas expectativas para a atividade econômica em 2011, reduziu a projeção para o câmbio ao fim do ano e manteve as previsões para inflação e juros estáveis. O Informe Conjuntural do segundo trimestre de 2011 da CNI prevê que a indústria crescerá 3,2% este ano. No levantamento de março, a estimativa era de uma expansão de 2,8% para o setor. O impulso da indústria ajudará o Produto Interno Bruto (PIB) geral a crescer 3,8% em 2011, na expectativa divulgada hoje pela CNI, ante 3,5% do levantamento feito três meses atrás.
As perspectivas da economia brasileira levam em conta que o consumo das famílias crescerá 4,5% este ano, que a Formação Bruta de Capital Fixo subirá 8,5% em 2011 ante 2010, e que a taxa de desemprego ficará em 5,9% da População Economicamente Ativa (PEA).
O informe prevê ainda que a taxa de câmbio (média de dezembro) chegará a R$ 1,56 ante R$ 1,63 prevista em março deste ano. Esta cotação também era esperada para o dólar na média do ano há três meses, mas agora as estimativas cederam para R$ 1,59.
O levantamento da CNI manteve as projeções de final de ano para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) (6%), taxa básica de juros (12,50%) e saldo para a balança comercial (US$ 20 bilhões), em relação ao levantamento referente ao primeiro trimestre.