O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, assegurou nesta segunda-feira que a folga no superávit primário das contas do governo central no primeiro semestre não abrirá espaço para gastos maiores até o final de 2011. Segundo ele, não há mudança no corte de R$ 50 bilhões das despesas fixado no início do ano. O corte, disse ele permanece. O secretário rebateu avaliação de que está fácil para o governo fazer o superávit primário para atingir a meta por conta do aumento da arrecadação.
Augustin disse que o governo mira o cumprimento da meta de superávit primário das contas públicas. "Nem mais e nem menos." Ele voltou a admitir que poderá ser necessário que o governo federal faça um esforço fiscal maior para cobrir um resultado menor dos Estados e municípios. "A ideia é atingir a meta e não trabalhar mais com ela", disse.