A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, pediu nesta terça-feira em Nova York que os Estados Unidos "cheguem a uma solução" sobre o aumento do teto da dívida pública. Após o acordo em 21 de julho entre os líderes da Zona do Euro sobre a Grécia, "espero que essas medidas corajosas também sejam adotadas nos Estados Unidos, e que uma ação no domínio orçamentário ocorra o mais rápido possível", afirmou durante um discurso.
"O relógio avança de forma irremediável e realmente devem encontrar uma solução. Não vou comentar sobre um plano ou outro, não corresponde a mim falar disso", explicou. "Porque, honestamente, uma declaração de default ou uma queda significativa na classificação designada aos Estados Unidos seria algo muito, muito, muito grave. Não apenas para os Estados Unidos, como para a economia mundial em geral", advertiu a chefe do FMI.
Na noite de segunda-feira, a o presidente Barack Obama alertou os americanos que o aumento da dívida do país pode trazer "sérios danos" à economia se não ocorrer de forma controlada, e criticou a atitude dos republicanos sobre a questão. Obama comentou sobre a crise da dívida americana no horário nobre da TV, enquanto republicanos e democratas continuam num impasse sobre o acordo de elevação do limite da dívida americana.
"Se nós ficarmos na situação atual, nossa crescente dívida poderá custar empregos e trazer sérios estragos para a economia", advertiu Obama. O presidente denunciou que a atitude dos republicanos sobre a questão produz um impasse "perigoso", mas manifestou sua crença em um acordo sobre a elevação do teto da dívida.
Obama rejeitou a proposta republicana de aumentar o teto da dívida de forma temporária, argumentando que isto deixaria os problemas sérios sem solução e levaria à reedição da atual crise no prazo de seis meses. "Esta não é a maneira de se governar o maior país da Terra. Este é um jogo perigoso que jamais fizemos antes, e não podemos fazê-lo agora, não quando empregos e o sustento de tantas famílias estão em jogo".
Obama pediu ao povo americano que pressione o Congresso a adotar um compromisso. "Se vocês desejam um enfoque equilibrado para a redução do déficit, digam isto a seus representantes". O presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, reagiu ao discurso afirmando que os Estados Unidos "não podem entrar em default, mas advertiu que o "povo americano não aceitará um aumento da dívida sem cortes significativos nos gastos e uma reforma".
"O relógio avança de forma irremediável e realmente devem encontrar uma solução. Não vou comentar sobre um plano ou outro, não corresponde a mim falar disso", explicou. "Porque, honestamente, uma declaração de default ou uma queda significativa na classificação designada aos Estados Unidos seria algo muito, muito, muito grave. Não apenas para os Estados Unidos, como para a economia mundial em geral", advertiu a chefe do FMI.
Na noite de segunda-feira, a o presidente Barack Obama alertou os americanos que o aumento da dívida do país pode trazer "sérios danos" à economia se não ocorrer de forma controlada, e criticou a atitude dos republicanos sobre a questão. Obama comentou sobre a crise da dívida americana no horário nobre da TV, enquanto republicanos e democratas continuam num impasse sobre o acordo de elevação do limite da dívida americana.
"Se nós ficarmos na situação atual, nossa crescente dívida poderá custar empregos e trazer sérios estragos para a economia", advertiu Obama. O presidente denunciou que a atitude dos republicanos sobre a questão produz um impasse "perigoso", mas manifestou sua crença em um acordo sobre a elevação do teto da dívida.
Obama rejeitou a proposta republicana de aumentar o teto da dívida de forma temporária, argumentando que isto deixaria os problemas sérios sem solução e levaria à reedição da atual crise no prazo de seis meses. "Esta não é a maneira de se governar o maior país da Terra. Este é um jogo perigoso que jamais fizemos antes, e não podemos fazê-lo agora, não quando empregos e o sustento de tantas famílias estão em jogo".
Obama pediu ao povo americano que pressione o Congresso a adotar um compromisso. "Se vocês desejam um enfoque equilibrado para a redução do déficit, digam isto a seus representantes". O presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, reagiu ao discurso afirmando que os Estados Unidos "não podem entrar em default, mas advertiu que o "povo americano não aceitará um aumento da dívida sem cortes significativos nos gastos e uma reforma".