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Estado de Minas

Lucro da Vale sobe 74,1% para US$ 6,45 bi no 2º trimestre


postado em 28/07/2011 18:41 / atualizado em 28/07/2011 19:25

A Vale obteve um lucro líquido US$ 6,452 bilhões no segundo trimestre de 2011, o que representa crescimento de 74,1% ante o mesmo período do ano passado, levando-se em conta o padrão contábil norte-americano (US GAAP). No primeiro semestre do ano o lucro da Vale chegou a US$ 13,278 bilhões, alta de 150,1%.

Já a receita líquida no segundo trimestre subiu 54,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 15,345 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda, na mesma comparação, subiu 62,6% no critério ajustado (excluindo variações monetárias e equivalência patrimonial de coligadas, entre outros) para US$ 9,069 bilhões.

Já no acumulado da primeira metade do ano, a receita operacional da Vale chegou a US$ 28,893 bilhões, crescimento de 72,2%. O Ebitda ajustado, por sua vez, somou US$ 16,732 bilhões, alta de 98,4%. O US GAAP continuará sendo o principal padrão contábil para acompanhamento da Vale pelo mercado, mesmo com a mudança de BR GAAP para IFRS.

No segundo trimestre, a Vale continuou a se beneficiar do novo sistema trimestral de preços do minério de ferro. Foi o quinto trimestre em que os preços contratuais do minério foram reajustados no novo modelo, que entrou em vigor em 1º de abril do ano passado. A tonelada da matéria-prima subiu cerca de 20% entre os meses de abril e junho em relação aos três primeiros meses do ano.

O cenário de aperto entre oferta e demanda da matéria-prima vem se refletindo nos preços à vista (spot) no mercado chinês, maior consumidor do mundo de minério de ferro. O cálculo do reajuste que vigorou no período de abril a junho de 2011 foi feito a partir da média das cotações do mercado spot da China entre os meses de dezembro a fevereiro, levando-se em conta fatores como qualidade do minério e frete. Desde a adoção do novo sistema, o único reajuste negativo foi o fechado para o quarto trimestre de 2010.

Um dos destaques no segundo trimestre foi a saída de Roger Agnelli, que ficou no cargo mais alto da Vale por dez anos, e foi substituído por Murilo Ferreira, que assumiu a presidência em 20 de maio.


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