Consumidores desconfiados e supermercados receosos. Pouco mais de uma semana depois da paralisação da venda de cinco marcas de açúcar no estado por suspeita ou comprovação de contaminação por partículas metálicas, olhar o preço, a qualidade e a origem do produto passou a ser rotina. Em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas, onde os rótulos estão fora das prateleiras há mais de 20 dias, empresários acreditam que a medida possa trazer prejuízos. Com a redução no número de fornecedores e diminuição da oferta, o temor é que o preço das marcas que ainda estão sendo comercializadas dispare. Até o momento, exames feitos pela Fundação Ezequiel Dias comprovaram a contaminação nas marcas Tip Top e Doce Mel. Os resultados da Maxçúcar, Bonzão e Campo Doce ainda não ficaram prontos. A interdição vai perdurará até que sejam sanadas as irregularidades.
Para Gilson Amaral, gerente do supermercado Candidés, em Divinópolis, a interdição das cinco marcas poderá afetar o bolso do consumidor. Ele afirma que foi registrado aumento de pelo menos 10% no produto desde a restrição nas vendas. O valor ainda não chegou às prateleiras, o que pode ocorrer nas próximas semanas. “Enquanto tivermos o estoque cheio, não haverá necessidade de repassar esse aumento. Mas, se os fornecedores continuarem aumentando o preço do açúcar, isso será inevitável”, declarou. Entretanto, a Associação Mineira de Supermercados (Amis) afirma que, apesar da desconfiança, a medida não resultará em aumento nos custos.
Para Gilson Amaral, gerente do supermercado Candidés, em Divinópolis, a interdição das cinco marcas poderá afetar o bolso do consumidor. Ele afirma que foi registrado aumento de pelo menos 10% no produto desde a restrição nas vendas. O valor ainda não chegou às prateleiras, o que pode ocorrer nas próximas semanas. “Enquanto tivermos o estoque cheio, não haverá necessidade de repassar esse aumento. Mas, se os fornecedores continuarem aumentando o preço do açúcar, isso será inevitável”, declarou. Entretanto, a Associação Mineira de Supermercados (Amis) afirma que, apesar da desconfiança, a medida não resultará em aumento nos custos.